Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Divinópolis, Minas Gerais, 2011 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2022.193699Palavras-chave:
Hanseníase, Atenção primária à saúde, Vigilância em saúde pública, Estudos descritivosResumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da hanseníase no município de Divinópolis, Minas Gerais, entre os anos de 2011 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, que utilizou dados secundários disponíveis em acesso aberto na Sala de Apoio à Gestão Estratégica e no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde referentes aos casos confirmados e notificados da hanseníase de residentes no município de Divinópolis, Minas Gerais, no período de 2011 a 2019. Resultados: No período do estudo foram notificados 57 casos de hanseníase, todos em pessoas acima de 20 anos, sendo a maioria em homens (50,9%), de raça/cor parda (49,1%) e com ensino fundamental incompleto (26,3%). A forma clínica predominante foi a dimorfa (38,4%) seguido pela tuberculoide (29,8%), classificação operacional multibacilar (56,2%), sendo que a maioria dos casos (93%) deram entrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) como caso novo. Quanto à avaliação do grau de incapacidade física no diagnóstico, 7% (n=4) dos casos foram notificados com grau 2. No que se refere ao tipo de saída, 87,9% dos casos tiveram alta por cura. Conclusão: Os dados epidemiológicos apontam que o diagnóstico da hanseníase em Divinópolis está sendo realizado tardiamente, o que contribui para manutenção de uma prevalência oculta.
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