Preditores de gravidade no trauma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2023.203111

Palavras-chave:

Índices de gravidade do trauma, Trauma, Lesões acidentais, Biomarcadores, Gravidade do paciente, Revisão de escopo

Resumo

O objetivo desta revisão é determinar os índices para detecção precoce e avaliação clínica e fisiológica para deterioração de pacientes do trauma. Conduziu-se uma revisão de escopo de acordo com os métodos propostos pelo Joanna Briggs Institute (JBI) entre fevereiro de 2018 a dezembro de 2018 nas bases de dados LILACS (Literatura Latina-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), National Library of Medicine (PubMed) e SCOPUS. Foram incluídos 62 estudos, dos quais 43 sobre trauma geral. Encontrou-se grande diversidade de variáveis fisiológicas, como Escala de Coma de Glasgow, Glicose, dias em Unidade de Terapia Intensiva, lactato e índices preditores—Injury Severity Score (ISS), Trauma Injury Severity Score (TRISS), Reviseted Trauma Score (RTS) e APACHE II. Os valores observados nos pacientes dos estudos encontrados foram comparados com os da literatura básica, sendo denominados Valores Críticos (CV). O grupo de índices de gravidade encontrados neste estudo, além de protocolos reguladores e clínicos, são a solidificação do processo de cuidado envolvendo a resposta das ações da equipe em saúde ao paciente de trauma. A análise desses índices deve ser enfatizada para determinar com maior confiabilidade o prognóstico do paciente. Com esses dados, pode ser possível predizer a taxa de mortalidade com maior acurácia.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • André Luís Antoneli Senju, Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, (SP), Brasil

    ME

  • Giovanna Cristina Conti Machado-Kayzuka, Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Secretaria de Saúde Pública, (SP), Brasil.

    R.N., M.H.S

  • Luís Expedito Sabage, Universidade de São Paulo. Curso de Medicina de Bauru, (SP), Brasil

    Estudante de Medicina

  • Carlos Antonio Negrato, Universidade de São Paulo. Curso de Medicina de Bauru, (SP), Brasil

    M.D., PhD

  • Aguinaldo César Nardi, Universidade de São Paulo. Curso de Medicina de Bauru, (SP), Brasil

    M.D., PhD

  • Cezar Kayzuka Cotta Filho, Universidade de São Paulo. Departamento de Farmacologia, (SP), Brasil.

    R.N

  • Alessandra Mazzo, Universidade de São Paulo. Curso de Medicina de Bauru, (SP), Brasil.

    R.N., PhD

Referências

Allen CJ, Wagenaar AE, Horkan DB, Baldor DJ, Hannay WM, Tashiro J, et al. Predictors of mortality in pediatric trauma: experiences of a level 1 trauma center and an assessment of the International Classification Injury Severity Score (ICISS). Pediatr Surg Int. 2016;32(7):657-63.

Ahun E, Köksal Ö, Sığırlı D, Torun G, Dönmez SS, Armağan E. Value of the Glasgow coma scale, age, and arterial blood pressure score for predicting the mortality of major trauma patients presenting to the emergency department. Ulus Travma Acil Cerrahi Derg. 2014;20(4):241-7.

Beigzadeh A, Naghibzadeh TA, Rezaei H, Bahman BB, Nazarieh M, Seyed ASM. Epidemiology of trauma in Shahid Bahonar hospital in Kerman. JOURNAL OF EMERGENCY PRACTICE AND TRAUMA. 2016;2(2):33 To 6.

Levi Y, Jeroukhimov I, Peleg K, Rozenfeld M, Shavit I, Kozer E. Base excess as a predictor for injury severity in pediatric trauma patients. J Emerg Med. 2013;45(4):496-501.

Lam SW, Lingsma HF, van Beeck EF, Leenen LP. Validation of a base deficit-based trauma prediction model and comparison with TRISS and ASCOT. Eur J Trauma Emerg Surg. 2016;42(5):627-33.

Ustyantseva I, Khokholva O, Agadzhanyan V, Petukhova O, Zhevlakova Y. Clinicopathogenetic aspects of systemic inflammatory response development in polytrauma. Critical Care. 2010;14:285.

Henao FJ, Daes JE, Dennis RJ. Risk factors for multiorgan failure: a case-control study. J Trauma. 1991;31(1):74-80.

Weeks SR, Stevens KA, Haider AH, Efron DT, Haut ER, MacKenzie EJ, et al. A modified Kampala trauma score (KTS) effectively predicts mortality in trauma patients. Injury. 2016;47(1):125-9.

Dezman ZD, Comer AC, Smith GS, Narayan M, Scalea TM, Hirshon JM. Failure to clear elevated lactate predicts 24-hour mortality in trauma patients. J Trauma Acute Care Surg. 2015;79(4):580-5.

Cicero MX, Cross KP. Predictive value of initial Glasgow coma scale score in pediatric trauma patients. Pediatric Emergency Care. 2013;29(1):43-8.

Hagemo JS, Stanworth S, Juffermans NP, Brohi K, Cohen M, Johansson PI, et al. Prevalence, predictors and outcome of hypofibrinogenaemia in trauma: a multicentre observational study. Crit Care. 2014;18(2):R52.

Balogh Z, Offner PJ, Moore EE, Biffl WL. NISS predicts postinjury multiple organ failure better than the ISS. J Trauma. 2000;48(4):624-7; discussion 7-8.

Whitaker IY, Gennari TD, Whitaker AL. The difference between ISS and NISS in a series of trauma patients in Brazil. Annu Proc Assoc Adv Automot Med. 2003;47:301-9.

Schluter PJ, Nathens A, Neal ML, Goble S, Cameron CM, Davey TM, et al. Trauma and Injury Severity Score (TRISS) coefficients 2009 revision. J Trauma. 2010;68(4):761-70.

Moore L, Lavoie A, Abdous B, Le Sage N, Liberman M, Bergeron E, et al. Unification of the revised trauma score. J Trauma. 2006;61(3):718-22; discussion 22.

Mock C. WHO releases Guidelines for trauma quality improvement programmes. Inj Prev. 2009;15(5):359.

Peters MD, Godfrey CM, Khalil H, McInerney P, Parker D, Soares CB. Guidance for conducting systematic scoping reviews. Int J Evid Based Healthc. 2015;13(3):141-6.

Santos CMC, Pimenta CAM, Nobre MRC. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Latino-Am Enfermagem. 2007;15(3):508-11.

Beitl E, Banasova A, Vlcek M, Mikova D, Hampl V. Nitric oxide as an indicator for severity of injury in polytrauma. Bratisl Lek Listy. 2016;117(4):217-20.

Newgard CD, Zive D, Jui J, Weathers C, Daya M. Electronic versus manual data processing: evaluating the use of electronic health records in out-of-hospital clinical research. Acad Emerg Med. 2012;19(2):217-27.

Bernardi FA, Senju ALA, Santos MA, Azevedo BM, Pereira Júnior GA. Dispositivo móvel para registro eletrônico multiprofissional do atendimento pré-hospitalar no SAMU / A mobile device application for the use of multidisplinary eletronic records by SAMU's first responders. XV Congresso Brasileiro de Informática em Saúde; Goiânia, Brazil: J. health inform; 2016. p. 879-88.

MacLeod JB, Lynn M, McKenney MG, Cohn SM, Murtha M. Early coagulopathy predicts mortality in trauma. J Trauma. 2003;55(1):39-44.

Hall JE. Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology. 13th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016.

Ohmori T, Kitamura T, Tanaka K, Saisaka Y, Ishihara J, Onishi H, et al. Admission fibrinogen levels in severe trauma patients: A comparison of elderly and younger patients. Injury. 2015;46(9):1779-83.

Kubota K, Makuuchi M, Kusaka K, Kobayashi T, Miki K, Hasegawa K, et al. Measurement of liver volume and hepatic functional reserve as a guide to decision ‐ making in resectional surgery for hepatic tumors. Hepatology. 1997;26(5):1176-81.

Bastos MG. Biomarcadores na Nefrologia. Biomarcadores de função renal na DRC: Sociedade Brasileira de nefrologia; 2011. p. 8-18.

Saad S, Mohamed N, Moghazy A, Ellabban G, El-Kamash S. Venous glucose, serum lactate and base deficit as biochemical predictors of mortality in patients with polytrauma. Ulus Travma Acil Cerrahi Derg. 2016;22(1):29-33.

Paradis NA, Balter S, Davison CM, Simon G, Rose M. Hematocrit as a predictor of significant injury after penetrating trauma. Am J Emerg Med. 1997;15(3):224-8.

Kumar V, Abbas AK, Aster JC, Perkins JA. Robbins basic pathology. Tenth ed. Philadelphia: Elsevier, ; 2018.

Majercik S, Fox J, Knight S, Horne BD. Red cell distribution width is predictive of mortality in trauma patients. J Trauma Acute Care Surg. 2013;74(4):1021-6.

StatPearls. 2020.

Carlotti APdCP. Abordagem clínica dos distúrbios do equilíbrio ácido-base. Emergências Pediátricas; Ribeirão Preto, SP, Brazil: Medicina (Ribeirão Preto); 2012. p. 244-62.

Rixen D, Siegel JH. Metabolic correlates of oxygen debt predict posttrauma early acute respiratory distress syndrome and the related cytokine response. J Trauma. 2000;49(3):392-403.

Eakins J. Blood glucose control in the trauma patient. J Diabetes Sci Technol. 2009;3(6):1373-6.

Downloads

Publicado

2023-04-14

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Senju ALA, Machado-Kayzuka GCC, Sabage LE, Negrato CA, Nardi AC, Cotta Filho CK, et al. Preditores de gravidade no trauma. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 14º de abril de 2023 [citado 12º de maio de 2024];56(1):e-203111. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/203111