Análise da Complexidade Assistencial de Pacientes de uma Unidade de Oncologia Clínica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2025.207232Palavras-chave:
Oncologia, Epidemiologia, Assistência ao paciente, perfil de saúdeResumo
Objetivo: analisar a complexidade assistencial de pacientes internados em uma Unidade de Oncologia Clínica de um hospital universitário. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, descritivo, transversal, retrospectivo, com coleta de dados por meio dos prontuários de pacientes internados, no período de janeiro a dezembro de 2019. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva de centralidade, dispersão e análise bivariada para medidas de associação entre variáveis. Resultados: analisou-se um total de 555 prontuários de pacientes oncológicos, com predomínio do sexo masculino (57,3%). Pacientes que internaram para o manejo clínico apresentaram maior complexidade assistencial e tempo de internação comparados aos que internaram para o tratamento oncológico. 360 (64,9%) tinham comorbidades associadas, contudo, não houve correlação significativa entre comorbidades e complexidade assistencial, comorbidades e tempo de internação. O tempo de internação hospitalar variou de 1 a 42 dias, com 356 (64,1%) episódios de reinternações. Conclusão: Neste estudo, concluiu-se que pacientes oncológicos que internaram para o manejo clínico apresentaram maior complexidade assistencial e tempo de internação, evidenciando um declínio funcional. Além disso, comorbidades associadas e complicações inerentes ao tratamento oncológico e à progressão da doença podem influenciar em episódios de readmissão e maiores necessidades de cuidados.
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