Disponibilidade para o aprendizado interprofissional no contexto da graduação em enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2024.223762Palavras-chave:
Enfermagem, Educação superior, Capacitação de recursos humanos em saúde, Educação interprofissional, Práticas interdisciplinaresResumo
Introdução: a educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a colaboração eficaz e melhorar os resultados na saúde. Compreender a formação e trabalho profissional para além da perspectiva do conhecimento compartimentalizado implica a construção e desenvolvimento de competências interprofissionais colaborativas que ultrapassam os atributos profissionais específicos. Objetivo: analisar a percepção de estudantes de enfermagem sobre a disponibilidade para a aprendizagem interprofissional na região Norte do Brasil. Método: tratase de pesquisa transversal de abordagem quanti-qualitativa, realizada com 242 estudantes de enfermagem que responderam ao instrumento Readiness for Interprofessional Learning Scale (RIPLS). Os dados foram analisados por estatística descritiva, com cálculo da dispersão das assertivas, confiabilidade do instrumento e a classificação por zona de conforto, alerta e perigo. Resultados: os resultados basearam-se em três dimensões: 1) Trabalho em equipe e colaboração; 2) Identidade profissional; e 3) Atenção à saúde centrada no paciente. As respostas foram categorizadas em zona de conforto e alerta. Conclusão: as percepções colhidas por meio da RIPLS apontaram assertividades e fragilidades no contexto específico da região Norte. Tal contribuição revelou a necessidade de qualificação da formação condicionada à disponibilidade para aprendizagens interativas e interprofissionais a partir do empenho e engajamento coletivo.
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