O papel da UTI no tratamento das fístulas entéricas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v31i4p568-576Palavras-chave:
Fístula Intestinal. Cirurgia. Unidades de Terapia Intensiva.Resumo
As fístulas entéricas continuam representando complicações pós-operatórias, extremamente graves e respondem por relevante mortalidade. Seu tratamento depende de um trabalho planificado, executado por equipe multiprofissional. Medidas clínicas e cirúrgicas se complementam, já que, apesar da prioridade para o tratamento conservador, as intervenções cirúrgicas podem ser indispensáveis como medidas auxiliares, principalmente no combate à sepse. Ao longo do tratamento, o concurso do intensivista pode ser necessário, principalmente na fase inicial, quando o paciente pode apresentar importantes distúrbios hidroeletrolíticos, sépticos, ou cardiorrespiratórios. Em mais da metade dos pacientes, as fístulas se fecham espontaneamente com o tratamento conservador. O tratamento operatório definitivo, para o fechamento da fístula, fica reservado para os casos em que falharam os esforços para o fechamento espontâneo, mas só será realizado após o completo desaparecimento da sepse abdominal.
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