Cicatrização de feridas contaminadas tratadas com papaína*
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i2p168-174Palabras clave:
Cicatrização de Feridas, Papaína, Úlcera, Staphylococcus aureus.Resumen
Introdução: A papaína, uma enzima de origem vegetal, há muito é utilizada como alternativa para o tratamento de feridas associadas a processos infecciosos exuberantes, devido aos seus efeitos antiinflamatórios e cicatrizantes. Objetivos: Estudar os aspectos histológicos da cicatrização de feridas contaminadas tratadas com papaína. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar (n=18), machos, adultos, que passaram por procedimento cirúrgico para a retirada de uma seção quadrada de pele da região cervical dos mesmos, e que foram divididos em dois grupos: Grupo I - Controle (n=9), contaminados com S. aureus e sem tratamento; e Grupo II – Tratado (n=9), contaminados com S. aureus e tratados com soluções de papaína de 10%, 6% e 4%, de acordo com as características das lesões. A análise histológica das áreas lesadas, coradas com Hematoxilina-eosina, foi realizada com 7, 14 e 21 dias. Resultados: Verificamos que a papaína auxiliou na modulação do processo inflamatório; formação e amadurecimento do tecido de granulação; organização das fibras colágenas; e aceleração da proliferação e organização da epiderme em feridas contaminadas, em todos os dias estudados. Conclusões: Nossos dados reforçam e complementam pesquisas que relacionam os efeitos cicatrizantes da papaína sobre feridas contaminadas.Descargas
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Publicado
2015-04-26
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1.
Brito Junior LC de, Ferreira P de L. Cicatrização de feridas contaminadas tratadas com papaína*. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2015 Apr. 26 [cited 2024 Nov. 25];48(2):168-74. Available from: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/99751