Dados epidemiológicos da litíase renal em hospital de referência em Belo Horizonte - Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v34i1p85-88Palavras-chave:
Cálculos Renais. Epidemiologia. Sexo. Lateralidade.Resumo
Introdução: A litíase renal é uma afecção muito comum na prática clínica e múltiplos fatores estão relacionados com sua etiopatogenia, embora não tenhamos encontrado estudo algum sobre a epidemiologia da litíase no Brasil.
Objetivo: Avaliar a influência da idade, do sexo, da cor da pele e da lateralidade como fatores de risco para cálculo renal. Pacientes e Métodos: Foram estudados 400 prontuários de pacientes com diagnóstico de litíase urinária, nos Serviços de Nefrologia e Urologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Todos os diagnósticos foram confirmados pela história clínica associada a métodos de imagem.
Resultados: Houve predomínio de pacientes do sexo feminino (54,5 %) sobre o masculino com litíase renal. Os doentes brancos constituíram a maioria (75%), seguidos pelos mulatos (23,3%) e, em uma muito pequena proporção, pelos negros (1,8%). A idade média foi de 39,81, +- 15,61 anos. Não houve diferenças quanto à lateralidade dos cálculos, mas os homens tiveram mais cálculos bilaterais do que as mulheres.
Conclusão: Na população estudada no presente trabalho, o cálculo renal foi mais freqüente em adultos jovens, brancos e do sexo feminino, sem diferenças quanto à lateralidade. Os resultados sugerem uma possível relação entre nefrolitíase e cor da pele.
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