Arboviroses emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública

Autores

  • Maria Rita Donalisio Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Saúde Coletiva
  • André Ricardo Ribas Freitas Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic
  • Andrea Paula Bruno Von Zuben Secretaria Municipal de Saúde de Campinas; Departamento de Vigilância em Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006889

Palavras-chave:

Dengue, Infecção pelo Zika vírus, Febre de Chikungunya, Infecções por Arbovirus, epidemiologia, Doenças Transmissíveis Emergentes

Resumo

Notifica-se a emergência de arboviroses em diferentes regiões do planeta em decorrência de mudanças genéticas no vírus, alteração da dinâmica populacional de hospedeiros e vetores ou por fatores ambientais de origem antropogênica. É notável a capacidade de adaptação desses vírus e a possibilidade de emergirem e se estabelecerem em novas áreas geográficas. No contexto epidemiológico brasileiro, os arbovírus de maior circulação são DENV, CHIKV e ZIKV, embora existam outros com potencial de disseminação no País. O impacto da cocirculação viral ainda é pouco conhecido, a qual teoricamente resultaria em viremias mais intensas ou outras alterações imunológicas que poderiam ser o gatilho para doenças autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré. O impacto na morbidade e mortalidade se intensifica à medida que extensas epidemias pressupõem grande número de indivíduos acometidos, casos graves e implicações sobre os serviços de saúde, principalmente diante da ausência de tratamento, vacinas e medidas efetivas de prevenção e controle.

Publicado

2017-01-01

Edição

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Como Citar

Donalisio, M. R., Freitas, A. R. R., & Zuben, A. P. B. V. (2017). Arboviroses emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública. Revista De Saúde Pública, 51, 30. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006889