Características vitais como indicadores do risco gravídico

Autores

  • Sophia Cornbluth Szarfarc Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Nutrição
  • Cleide Peron Böell Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Saúde Pública
  • Januário de Andrade Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Saúde Materno-Infantil
  • Cyro Ciari Junior Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Saúde Materno-Infantil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101980000300004

Palavras-chave:

Risco gravídico, Peso ao nascer, Assistência Pré-natal

Resumo

Foram avaliadas, através do peso ao nascer, a influência de algumas características vitais da mulher, de "per si", na qualidade da gestação, com o objetivo de verificar a validade dessas características como indicadores preditivos de risco gravídico. O estudo foi realizado em duas populações diferenciadas pela freqüência ou não a serviços de atendimento pré-natal. Não foram estatisticamente diferentes os pesos médios de recém-nascidos, nos dois grupos, distribuídos segundo níveis de riscos atribuíveis à idade materna, ao número de gestações, à paridade e ao intervalo interpartal. Esses resultados sugeriram que as características estudadas não poderão ser usadas como indicadores preditivos de risco. O peso ao nascer foi significativamente maior entre mulheres com atendimento pré-natal e sem riscos atribuíveis à idade materna e ao número de gestações e de partos. Também foi significativamente maior o peso ao nascer ae crianças cujas mães não guardaram intervalo interpartal adequado, mas que freqüentaram o pré-natal. A importância da assistência de saúde à gestante fica ressaltada e recomenda-se incentivar as grávidas a freqüentarem esses serviços.

Downloads

Publicado

1980-09-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Szarfarc, S. C., Böell, C. P., Andrade, J. de, & Ciari Junior, C. (1980). Características vitais como indicadores do risco gravídico . Revista De Saúde Pública, 14(3), 310-319. https://doi.org/10.1590/S0034-89101980000300004