Tendência espaço-temporal da mortalidade fetal no Brasil, 1996–2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2025059006194

Palavras-chave:

Mortalidade Perinatal, Mortalidade Fetal, Morte Fetal, Natimorto, Assistência Perinatal, COVID-19, Desigualdades da Saúde

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a tendência espaço-temporal da mortalidade fetal no Brasil no período de 1996 a 2021.  MÉTODOS: Estudo ecológico de séries temporais com dados secundários de mortes fetais com idade gestacional (IG) ≥ 20 semanas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no Brasil, entre 1996 e 2021, pré-pandemia de covid-19 (1996–2019) e anos de 2020 e 2021 da pandemia. Analisou a taxa de mortalidade fetal (TMF) para identificar o risco anual de morte fetal na população específica. Foram calculadas a variação percentual (VP), variação percentual anual (VPA) e variação percentual média anual (VPMA) por meio de regressão Joinpoint, para determinar os padrões de tendência: crescente, decrescente ou estacionária. Utilizou-se os softwares Excel 2019, Stata e Joinpoint Regression.  RESULTADOS: No Brasil, mortes fetais na IG ≥ 20 semanas representaram 1,14% dos nascimentos e 58% das mortes perinatais no período analisado. Cerca de 93% foram anteparto, 6% intraparto e 1% foram registradas como ocorrido após o parto. A TMF global do período, considerando a IG ≥ 20, ≥ 22 e ≥ 28 semanas, foi de 11,4, 10,7 e 8,6/1.000 nascimentos, respectivamente. Apesar da tendência crescente dos natimortos nas mortes perinatais, desaceleração na redução e aumento durante a pandemia de covid-19, a TMF, nas idades gestacionais avaliadas, diminuiu 20%, 25% e 41%, respectivamente, com VPMA de -1,00, -1,13 e -1,89.  CONCLUSÃO: A mortalidade fetal apresentou tendência decrescente de longo prazo em âmbito nacional e regional no Brasil, com exceção da região Centro-Oeste, onde a tendência foi estacionária. A pandemia de covid-19 desacelerou a redução e aumentou a medida, no entanto, a tendência decrescente não foi interrompida. No âmbito regional, as TMF mais elevadas e as menores reduções ocorreram no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, evidenciando desigualdades regionais.

Referências

De Lorenzi DR. Tanaka AC, Andretta, Bozzetti MC, Ribas FE, Weissheimer L. A natimortalidade como indicador de saúde perinatal. Cad Saude Publica. 2001;17(1):141-6. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000100014.

Lawn JE, Blencowe H, Pattinson R, Cousens S, Kumar R, Ibiebele I, et al. Stillbirths: Where? When? Why? How to make the data count? Lancet. 2011;377(9775):1448-63. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(10)62187-3.

Kelley M. Counting stillbirths: women’s health and reproductive rights. Lancet. 2011;377(9778):1636-7. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60279-1.

Goldenberg RL, McClure EM, Bhutta ZA, Belizán JM, Reddy UM, Rubens CE, et al. Stillbirths: the vision for 2020. Lancet. 2011;377(9779):1798-805. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(10)62235-0.

Carvalho TS, Pellanda LC, Doyle P. Stillbirth prevalence in Brazil: an exploration of regional differences. J Pediatr (Rio J). 2018;94(2):200-6. https://doi.org/10.1016/j.jped.2017.05.006.

Barros PD, Aquino EC, Souza MR. Fetal mortality and the challenges for women’s health care in Brazil. Rev Saude Publica. 2019;53(12):12. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2019053000714.

Hug L, You D, Blencowe H, Mishra A, Wang Z, Fix MJ, et al. Global, regional, and national estimates and trends in stillbirths from 2000 to 2019: a systematic assessment. Lancet. 2021;398(10302):772-85. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)01112-0.

Blencowe H, Cousens S, Jassir FB, Say L, Chou D, Mathers C, et al. National, regional, and worldwide estimates of stillbirth rates in 2015, with trends from 2000: a systematic analysis. Lancet Glob Health. 2016;4(2): e98-108. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(15)00275-2.

United Nations Inter-agency Group for Child Mortality Estimation. Child mortality and stillbirth estimates. 2024. Cited 2023 Jul 25. https://childmortality.org/data.

Wang Z, Fix MJ, Hug L, Mishra A, You D, Blencowe H, et al. Estimating the stillbirth rate for 195 countries using a Bayesian sparse regression model with temporal smoothing. Ann Appl Stat. 2022;16(4):2101-21. https://doi.org/10.1214/21-AOAS1571.

Lawn JE, Blencowe H, Waiswa P, Amouzou A, Mathers C, Hogan D, et al. Stillbirths: rates, risk factors, and acceleration towards 2030. Lancet. 2016;387(10018):587-603. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)00837-5.

United Nations Children’s Fund (USA). World Health Organization (CH). World Bank Group (USA). United Nations Population Division (USA). Never forgotten: the situation of stillbirth around the globe: report of the United Nations Inter-agency Group for Child Mortality Estimation 2022. Cambridge: Harvard University; 2023.

Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 72, de 11 de janeiro de 2010 [citado 28 jun 2023]. Estabelece que a vigilância do óbito infantil e fetal é obrigatória nos serviços de saúde (públicos e privados) que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). Available from: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/vigilancia-do-obito/

Nações Unidas Brasil. Os objetivos de desenvolvimento sustentável no Brasil. Brasília, DF: Nações Unidas Brasil; 2016 [citado 8 mar 2023]. Available from: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.

Leisher SH, Calvert C, John J, Nzvere FP, Graham WJ. COVID-19 and maternal and perinatal outcomes. Lancet Glob Health. 2021;9(8): e1062. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(21)00296-5.

Santos APB, Vicente CR, Cola JP, Tanaka LF, Garbin JR, Dell’Antonio LS, et al. The impact of COVID-19 on maternal death and fetal death, a cohort study in Brazil. PLoS One. 2023;18(8):e0290343. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0290343.

Ministério da Saúde (BR). Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Acesso à informação: estatísticas vitais. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2024.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 2009. Regulamenta a coleta de dados, fluxo e periodicidade de envio das informações sobre óbitos e nascidos vivos para os Sistemas de Informações em Saúde sob gestão da Secretaria de Vigilância em Saúde. Diario Oficial Uniao, 2020 May 16.

Conselho Federal de Medicina (BR). Resolução CFM n° 1.779, de 11 de novembro de 2005. Regulamenta a responsabilidade médica no fornecimento da Declaração de Óbito. Diario Oficial Uniao, 2005 Nov 12.

World Health Organization. International statistical classification of diseases and related health problems (ICD). Geneva; World Health Organization; 2022.

Kim HJ, Fay MP, Feuer EJ, Midthune DN. Permutation tests for joinpoint regression with applications to cancer rates. Stat Med. 2000;19(3):335-51. https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0258(20000215)19:3<335::AID-SIM336>3.0.CO;2-Z.

Bacurau AG, Ferraz RO, Donalisio MR, Francisco PM. Ferraz RO, Donalisio MR, Francisco PMSB. Mortalidade por doenças cerebrovasculares em idosos e a vacinação contra a influenza: estado de São Paulo, Brasil, 1980-2012. Cad Saude Publica. 2019;35(2):e00145117. https://doi.org/10.1590/0102-311x00145117.

Prezotto KH, Bortolato-Major C, Moreira RC, Oliveira RR, Melo EC, Silva FR, et al. Mortalidade neonatal precoce e tardia: causas evitáveis e tendências nas regiões brasileiras. Acta Paul Enferm. 2023;36:eAPE02322. https://doi.org/10.37689/acta-ape/2023AO02322.

Shapiro SS, Wilk MB. An analysis of variance test for normality (complete samples). Biometrika. 1965;52(3-4):591-611. https://doi.org/10.1093/biomet/52.3-4.591.

Durbin J, Watson GS. Testing for serial correlation in least squares regression. II. Biometrika. 1951;38(1-2):159-78. https://doi.org/10.1093/biomet/38.1-2.159.

Rodrigues PL, Gama SG, Mattos IE. Completitude e confiabilidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade para óbitos perinatais no Brasil, 2011-2012: um estudo descritivo. Epidemiol Serv Saude. 2019;28(1):e2018093. https://doi.org/10.5123/S1679-49742019000100007.

Romero DE, Cunha CB. Avaliação da qualidade das variáveis sócio-econômicas e demográficas dos óbitos de crianças menores de um ano registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil (1996/2001). Cad Saude Publica. 2006;22(3):673-81. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300022.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acervo: objetivos de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2021.

Migoto MT, Freire MH, Barros AP. Fatores de risco para a mortalidade perinatal: uma revisão integrativa. J Nurs Health. 2018;8(1):e188103. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i1.11097.

Nobrega AA, Mendes YMMB, Miranda MJ, et al. Mortalidade perinatal no Brasil em 2018: análise epidemiológica segundo a classificação de Wiggleworth modificada. Cad Saude Publica. 2022;38(1):1-13. https://doi.org/10.1590/0102-311x00003121.

World Health Organization. A neglected tragedy: the global burden of stillbirths. Geneva: World Health Organization; 2020.

Stofel NS, Christinelli D, Silva RC S, Salim NR, Beleza AC, Bussadori JCC. Perinatal care in the COVID-19 pandemic: analysis of Brazilian guidelines and protocols. Rev Bras Saude Matern Infant. 2021;21(suppl 1):89-98. https://doi.org/10.1590/1806-9304202100s100005.

Chmielewska B, Barratt I, Townsend R, Kalafat E, Meulen J, Gurol-Urganci I, et al. Effects of the COVID-19 pandemic on maternal and perinatal outcomes: a systematic review and meta-analysis. Lancet Glob Health. 2021;9(6):e759-72. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(21)00079-6.

Pettker CM, Turrentine MA, Simhan HN. the limits of viability. Obstet Gynecol. 2023;142(3):725-6. https://doi.org/10.1097/AOG.0000000000005280.

Wang H, Abajobir AA, Abate KH, Abbafati C, Abbas KM, Abd-Allah F, et al. Global, regional, and national under-5 mortality, adult mortality, age-specific mortality, and life expectancy, 1970-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet. 2017;390(10100):1084-150. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(17)31833-0.

Allanson ER, Muller M, Pattinson RC. Causes of perinatal mortality and associated maternal complications in a South African province: challenges in predicting poor outcomes. BMC Pregnancy Childbirth. 2015;15(1):37. https://doi.org/10.1186/s12884-015-0472-9.

Bezerra IM, Ramos JL, Pianissola MC, Adami F, Rocha JB, Ribeiro MA, et al. Perinatal mortality analysis in Espírito Santo, Brazil, 2008 to 2017. Int J Environ Res Public Health. 2021;18(21):11671. https://doi.org/10.3390/ijerph182111671.

Gutman A, Harty T, O’Donoghue K, Greene R, Leitao S. Perinatal mortality audits and reporting of perinatal deaths: systematic review of outcomes and barriers. J Perinat Med. 2022;50(6):684-712. https://doi.org/10.1515/jpm-2021-0363.

Bernardino FB, Gonçalves TM, Pereira TI, Xavier JS, Freitas BH, Gaíva MA. Tendência da mortalidade neonatal no Brasil de 2007 a 2017. Cien Saude Colet. 2022;27(2):567-78. https://doi.org/10.1590/1413-81232022272.41192020.

Healthy Newborn Network. Levels & trends in child mortality: report 2023. New York: United Nations Inter-agency Group for Child Mortality Estimation; 2024.

Sharrow D, Hug L, You D, Alkema L, Black R, Cousens S, et al. Global, regional, and national trends in under-5 mortality between 1990 and 2019 with scenario-based projections until 2030: a systematic analysis by the UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation.

Lancet Glob Health. 2022;10(2):e195-206. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(21)00515-5.

Kelly K, Meaney S, Leitao S, O’Donoghue K. A review of stillbirth definitions: A rationale for change. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2021; 256:235-45. https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2020.11.015.

Albuquerque MV, Viana ALA, Lima LD, Ferreira MP, Fusaro ER, Iozzi FL. Desigualdades regionais na saúde: mudanças observadas no Brasil de 2000 a 2016. Cien Saude Colet. 2017;22(4):1055-64. https://doi.org/10.1590/1413-81232017224.26862016.

Aminu M, Bar‐Zeev S, van den Broek N, Bar-Zeev S, van den Broek N. Cause of and factors associated with stillbirth: a systematic review of classification systems. Acta Obstet Gynecol Scand. 2017;96(5):519-28. https://doi.org/10.1111/aogs.13126.

Serra SC, Carvalho CA, Batista RF, Batista RFL, Thomaz EBAF, Viola PCAF, et al. Fatores associados à mortalidade perinatal em uma capital do Nordeste brasileiro. Cien Saude Colet. 2022;27(4):1513-24. https://doi.org/10.1590/1413-81232022274.07882021.

Carrapato MR, Pereira T, Silva C, Rodrigues J, Monteiro I, Azevedo A, et al. Late preterms: are they all the same? J Matern Fetal Neonatal Med. 2020;33(10):1780-5. https://doi.org/10.1080/14767058.2018.1527897.

Patel RM, Rysavy MA, Bell EF, Tyson JE. Survival of Infants Born at Periviable Gestational Ages. Clin Perinatol. 2017;44(2):287-303. https://doi.org/10.1016/j.clp.2017.01.009.

Reinebrant H, Leisher S, Coory M, Henry S, Wojcieszek AM, Gardener G, et al. Making stillbirths visible: a systematic review of globally reported causes of stillbirth. BJOG. 2018;125(2):212-24. https://doi.org/10.1111/1471-0528.14971.

Chawanpaiboon S, Vogel JP, Moller AB, Lumbiganon P, Petzold M, Hogan D, et al. Global, regional, and national estimates of levels of preterm birth in 2014: a systematic review and modelling analysis. Lancet Glob Health. 2019;7(1): e37-46. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(18)30451-0.

Wastnedge E, Waters D, Murray SR, McGowan B, Chipeta E, Nyondo-Mipando AL, et al. Interventions to reduce preterm birth and stillbirth, and improve outcomes for babies born preterm in low- and middle-income countries: a systematic review. J Glob Health. 2021; 11:04050. https://doi.org/10.7189/jogh.11.04050.

Lawn JE, Gravett MG, Nunes TM, Rubens CE, Stanton C. Global report on preterm birth and stillbirth (1 of 7): definitions, description of the burden and opportunities to improve data. BMC Pregnancy Childbirth. 2010;10 S1:S1. https://doi.org/10.1186/1471-2393-10-S1-S1.

García-Muñoz Rodrigo F, García Hernández JÁ, García-Alix A. Characterization of mothers at risk of delivery at the limit of viability and factors related to infant survival. J Matern Fetal Neonatal Med. 2017;30(18):2198-203. https://doi.org/10.1080/14767058.2016.1243095.

Flenady V, Wojcieszek AM, Ellwood D, Leisher SH, Erwich JJ, Draper ES, et al. Classification of causes and associated conditions for stillbirths and neonatal deaths. Semin Fetal Neonatal Med. 2017;22(3):176-85. https://doi.org/10.1016/j.siny.2017.02.009.

Tomasi YT, Saraiva SS, Boing AC, Delziovo CR, Wagner KJ, Boing AF. Do pré-natal ao parto: um estudo transversal sobre a influência do acompanhante nas boas práticas obstétricas no Sistema Único de Saúde em Santa Catarina, 2019. Epidemiol Serv Saude. 2021;30(1):e2020383. https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100014.

Malta DC, Prado RR, Saltarelli RM, Monteiro RA, Souza MF, Almeida MF. Mortes evitáveis na infância, segundo ações do Sistema Único de Saúde, Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2019;22:e190014. https://doi.org/10.1590/1980-549720190014.

França EB, Lansky S, Rego MA, Malta DC, França JS, Teixeira R, et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de Carga Global de Doença. Rev Bras Epidemiol. 2017;20 suppl 1:46-60. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050005.

Malta DC, Duarte EC. Causas de mortes evitáveis por ações efetivas dos serviços de saúde: uma revisão da literatura. Cien Saude Colet. 2007;12(3):765-76. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000300027.

Ghimire PR, Agho KE, Renzaho AM, Nisha MK, Dibley M, Raynes-Greenow C. Factors associated with perinatal mortality in Nepal: evidence from Nepal demographic and health survey 2001-2016. BMC Pregnancy Childbirth. 2019;19(1):88. https://doi.org/10.1186/s12884-019-2234-6.

Ullah MA, Moin AT, Araf Y, Bhuiyan AR, Griffiths MD, Gozal D. Potential effects of the COVID-19 pandemic on future birth rate. Front Public Health. 2020; 8:578438. https://doi.org/10.3389/fpubh.2020.578438.

Zhu J, Liang J, Mu Y, Li X, Guo S, Scherpbier R, et al. Sociodemographic and obstetric characteristics of stillbirths in China: a census of nearly 4 million health facility births between 2012 and 2014. Lancet Glob Health. 2016;4(2): e109-18. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(15)00271-5.

Flenady V, Gordon A, Bauman A. Stillbirth prevention: the challenges of public campaigns. BJOG. 2018;125(2):253-253. https://doi.org/10.1111/1471-0528.14964.

Heazell AE, Siassakos D, Blencowe H, Burden C, Bhutta ZA, Cacciatore J, et al. Stillbirths: economic and psychosocial consequences. Lancet. 2016;387(10018):604-16. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)00836-3.

Sharma S, Sidhu H, Kaur S. Analytical study of intrauterine fetal death cases and associated maternal conditions. Int J Appl Basic Med Res. 2016;6(1):11. https://doi.org/10.4103/2229-516X.173986.

Barbeiro FM S. Fonseca SC, Tauffer MG, et al. Fetal deaths in Brazil: a systematic review. Rev Saude Publica. 2015; 49:22. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005568.

Menezzi AME, Figueiredo ID, Lima EWB, Almeida JC, Marques FKS, Oliveira CFF, et al. Vigilância do óbito fetal: estudo das principais causas. Mundo Saude. 2016;40(2):208-12. https://doi.org/10.15343/0104-7809.20164002208212.

Trindade RE, Siqueira BB, Paula TF, Felisbino-Mendes MS. Uso de contracepção e desigualdades do planejamento reprodutivo das mulheres brasileiras. Cien Saude Colet. 2021;26 suppl 2:3493-504. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.2.24332019.

Ota E, Lopes KS, Middleton P, Flenady V, Wariki WM, Rahman MO, et al. Antenatal interventions for preventing stillbirth, fetal loss and perinatal death: an overview of Cochrane systematic reviews. Cochrane Libr. 2020;2020(12): https://doi.org/10.1002/14651858.CD009599.pub2.

Michalow J, Chola L, McGee S, Tugendhaft A, Pattinson R, Kerber K, et al. Triple return on investment: the cost and impact of 13 interventions that could prevent stillbirths and save the lives of mothers and babies in South Africa. BMC Pregnancy Childbirth. 2015;15(1):39. https://doi.org/10.1186/s12884-015-0456-9.

Zilidis C, Hadjichristodoulou C. Economic crisis impact and social determinants of perinatal outcomes and infant mortality in Greece. Int J Environ Res Public Health. 2020;17(18):6606. https://doi.org/10.3390/ijerph17186606.

Barros PD, Aquino ÉC, Rovery MS. Mortalidade fetal e os desafios para a Atenção à Saúde da Mulher no Brasil. Rev Saude Publica. 2019;53(12):1-10. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.201805200supl2ed.

The reference title appears to be set in title case rather than sentence case. (Ref. 70 “Barros, Aquino, Rovery, 2019”).

World Health Organization. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: World Health Organization; 2016.

World Health Organization. Levels and trends in child mortality: report 2021. Geneva: World Health Organization; 2022.

Aminu M, Unkels R, Mdegela M, Utz B, Adaji S, van den Broek N. Causes of and factors associated with stillbirth in low‐ and middle‐income countries: a systematic literature review. BJOG. 2014;121Suppl 4:141-53. https://doi.org/10.1111/1471-0528.12995.

Bernis L, Kinney MV, Stones W, ten Hoope-Bender P, Vivio D, Leisher SH, et al. Stillbirths: ending preventable deaths by 2030. Lancet. 2016;387(10019):703-16. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)00954-X.

Soares ES, Menezes GM. Fatores associados à mortalidade neonatal precoce: análise de situação no nível local. Epidemiol Serv Saude. 2010;19(1):51-60. https://doi.org/10.5123/S1679-49742010000100007.

Silva CF, Leite AJ, Almeida NM, Leon AC, Olofin I. Fatores associados ao obito neonatal de recemnascidos de alto risco: estudo multicentrico em Unidades Neonatais de Alto Risco no Nordeste brasileiro. Cad Saude Publica. 2014;30(2):355-68. https://doi.org/10.1590/0102-311X00050013.

Hug L, Alexander M, You D, Alkema L. National, regional, and global levels and trends in neonatal mortality between 1990 and 2017, with scenario-based projections to 2030: a systematic analysis. Lancet Glob Health. 2019;7(6): e710-20. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(19)30163-9.

Setumba MJ, Simão M, Silva MC, Scochi CG, Pina JC, Mello DF. Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal. Port J Public Health. 2018;36(2):95-101. https://doi.org/10.1159/000493959.

Marinho CS, Flor TB, Pinheiro JM, Ferreira MÂ. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: impacto de ações assistenciais e mudanças socioeconômicas e sanitárias na mortalidade de crianças. Cad Saude Publica. 2020;36(10): e00191219. https://doi.org/10.1590/0102-311x00191219.

Oza S, Lawn JE, Hogan DR, Mathers C, Cousens SN. Neonatal cause-of-death estimates for the early and late neonatal periods for 194 countries: 2000-2013. Bull World Health Organ. 2015;93(1):19-28. https://doi.org/10.2471/BLT.14.139790.

United Nations Children’s Fund. Never forgotten: the situation of stillbirth aroud the globe. 2023 Jan 9 [citado 2023 maio 18]. Disponível em: https://data.unicef.org/resources/neverforgotten-stillbirth-estimates-report/

World Health Organization. Every newborn: an action plan to end preventable deaths. Geneva: World Health Organization; 2014.

World Health Organization. Global strategy for women’s, children’s and adolescents health 2016-2030: survive, thrive and transform. Geneva: World Health Organization; 2016.

Rêgo MG, Vilela MB, Oliveira CM, Bonfim CV. Vilela MBR, Oliveira CM, Bonfim CV do. Óbitos perinatais evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Rev Gaucha Enferm. 2018;39(0):2017-0084. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0084.

Leal MC. Szwarcwald CL, Almeida PVB, et al. Saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil nos 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Cien Saude Colet. 2018;23(6):1915-28. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.03942018.

Victora CG, Aquino EM, Leal MC, Monteiro CA, Barros FC, Szwarcwald CL. Maternal and child health in Brazil: progress and challenges. Lancet. 2011;377(9780):1863-76. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60138-4.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análises em Saúde e Vigilância de Doenças Não transmissíveis. Saúde Brasil 2020/2021: uma análise da situação de saúde e da qualidade da informação. Brasíia, DF: Ministerio da Saúde; 2021.

Mario DN, Rigo L, Boclin KL, Malvestio LM, Anziliero D, Horta BL, et al. Qualidade do Pré-Natal no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Cien Saude Colet. 2019;24(3):1223-32. https://doi.org/10.1590/1413-81232018243.13122017.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Ciência B, Insumos Estratégicos. Síntese de evidências para políticas de saúde: mortalidade perinatal. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2012.

Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Critério de classificação econômica Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa; 2024.

Afulani PA. Determinants of stillbirths in Ghana: does quality of antenatal care matter? BMC Pregnancy Childbirth. 2016;16(1):132. https://doi.org/10.1186/s12884-016-0925-9.

Kale PL, Fonseca SC, Oliveira PW, Brito AS. Fetal and infant mortality trends according to the avoidability of causes of death and maternal education. Rev Bras Epidemiol. 2021;24 suppl 1:31. https://doi.org/10.1590/1980-549720210008.supl.1.

Frøen JF, Friberg IK, Lawn JE, Bhutta ZA, Pattinson RC, Allanson ER, et al. Stillbirths: progress and unfinished business. Lancet. 2016;387(10018):574-86. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)00818-1.

Publicado

2025-02-28

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rocha, J. B. F. da ., Bezerra, I. M. P. ., Oliveira, E. K. da S. ., Sena, A. B. E. ., Leitão, F. N. C. ., & Abreu, L. C. de. (2025). Tendência espaço-temporal da mortalidade fetal no Brasil, 1996–2021. Revista De Saúde Pública, 59, e235629. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2025059006194

Dados de financiamento