Crenças sobre saúde ocular entre professores do sistema público de ensino do Município de São Paulo, SP - Brasil

Autores/as

  • Jane de Eston Armond Universidade de Santo Amaro
  • Edméa Rita Temporini Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000100003

Palabras clave:

Saúde ocular, Saúde escolar, Educação em saúde, Oftalmologia em saúde pública

Resumen

OBJETIVO: Verificar crenças em saúde ocular relacionadas ao uso de óculos, esforço visual e danos à visão por leitura em diferentes situações, para subsidiar programas de treinamento de professores. MÉTODOS: Levantamento de dados entre professores de primeira série do ensino fundamental, das escolas públicas da região sul do Município de São Paulo, SP -- Brasil. Foi obtida uma população de 545 sujeitos, distribuídos em 120 escolas. Elaborou-se questionário auto-aplicável, estruturado com base em estudo exploratório. RESULTADOS: A população apresentou média de idade de 37,8 anos e média de tempo de magistério de 13,2 anos. A maioria (67,4%) não recebeu orientação em saúde ocular nos últimos três anos. Quase a totalidade (99,4%) acreditava na necessidade do uso constante de óculos; 62,3% consideraram ser o uso intensivo da visão fator agravante de distúrbios oftalmológicos; conseqüências danosas à visão por ver televisão a menos de 2 metros foram admitidas por 95% dos docentes e 59,9% deles acreditavam ser prejudicial à visão assistir à televisão com luzes apagadas; 45,6% acreditavam que a leitura em veículos em movimento pode causar problemas de visão. CONCLUSÕES: Foram evidenciadas crenças populares relacionadas à saúde ocular, mostrando a necessidade de prover orientação a professores para o desenvolvimento de ações de oftalmologia sanitária nas escolas de primeiro grau.

Publicado

2000-02-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Armond, J. de E., & Temporini, E. R. (2000). Crenças sobre saúde ocular entre professores do sistema público de ensino do Município de São Paulo, SP - Brasil . Revista De Saúde Pública, 34(1), 9-14. https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000100003