Freqüência de hipertensão arterial e fatores associados: Brasil, 2006
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000900013Palavras-chave:
Hipertensão^i1^sepidemiolo, Fatores de Risco, Doença Crônica^i1^sprevenção & contr, Levantamentos Epidemiológicos, Brasil, Entrevista por telefoneResumo
OBJETIVO: Analisar a freqüência de hipertensão arterial sistêmica auto-referida e fatores associados. MÉTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqüência de hipertensão arterial sistêmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, região geográfica, variáveis sociodemográficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertensão e ajustados para variáveis do estudo. RESULTADOS: A freqüência de hipertensão auto-referida foi de 21,6%, maior entre mulheres (24,4% versus 18,4%), menor nas regiões Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqüência de hipertensão aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e viúvos e menor entre solteiros. A chance de hipertensão, ajustada para variáveis de confusão, foi maior para os indivíduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Cerca de um quinto da população referiu ser portadora de hipertensão arterial sistêmica. As altas freqüências de fatores de risco modificáveis indicam os segmentos populacionais alvos de intervenção, visando à prevenção e controle da hipertensão.Downloads
Publicado
2009-11-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Ferreira, S. R. G., Moura, E. C. de, Malta, D. C., & Sarno, F. (2009). Freqüência de hipertensão arterial e fatores associados: Brasil, 2006 . Revista De Saúde Pública, 43(suppl.2), 98-106. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000900013