Objeção de consciência e aborto: direitos e deveres dos médicos na saúde pública

Autores

  • Debora Diniz Universidade de Brasília; Direitos Humanos e Gênero; Instituto de Bioética

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000047

Palavras-chave:

Aborto Legal, Médicos, ética, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde, Direito Sanitário, Objeção de Consciência

Resumo

O artigo discute a objeção de consciência por médicos, tendo por situação concreta os serviços de aborto legal no Brasil. O artigo apresenta as duas principais interpretações do dispositivo da objeção de consciência (tese da incompatibilidade e tese da integridade), para analisá-las à luz da realidade brasileira do aborto legal em serviços de referência na rede pública de saúde. A partir dessas duas teses, propõe uma terceira, a da justificação, como forma de orientar o exercício do direito à objeção de consciência entre médicos nesses serviços. Essa reflexão pode contribuir tanto para a organização das equipes nos serviços de aborto legal quanto para a formação de futuros médicos que atenderão mulheres em serviços de emergência obstétrica.

Publicado

2011-10-01

Edição

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Como Citar

Diniz, D. (2011). Objeção de consciência e aborto: direitos e deveres dos médicos na saúde pública . Revista De Saúde Pública, 45(5), 981-985. https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000047