Comunicação sazonal sobre a dengue em grupos socioeducativos na atenção primária à saúde
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000077Palavras-chave:
Dengue^i1^sprevenção & contr, Programa Saúde da Família, Educação em Saúde^i1^srecursos huma, Pesquisa QualitativaResumo
OBJETIVO: Analisar como se estabelece a comunicação sazonal nos grupos socioeducativos das equipes de Saúde da Família para prevenção e controle da dengue. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório com 25 coordenadores de grupos socioeducativos, distribuídos em oito unidades básicas de saúde de Belo Horizonte, MG. A coleta de dados ocorreu de março a julho de 2009, por meio de observação não participante e entrevista semi-estruturada com os coordenadores. Na interpretação dos dados, empregaram-se a análise de conteúdo e os referenciais teóricos sobre comunicação e saúde. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Foram encontrados três núcleos temáticos: comunicação sazonal; conteúdos discutidos e canais veiculadores de informações sobre a dengue; e informação versus comunicação para a ação. As ações de prevenção e controle da dengue nos grupos eram abordadas principalmente em épocas de surto, baseando-se em ações previamente programadas pelo Ministério da Saúde. Os temas abordados referiam-se a epidemiologia, ciclo de vida, modos de transmissão, sintomatologia, prevenção, visita domiciliar da equipe de zoonose e vacinação contra a dengue. CONCLUSÕES: A prática comunicativa predominante é o repasse de informações pelo coordenador, centrado no discurso comportamentalista e prescritivo. Recomendam-se práticas comunicativas pautadas no diálogo, permitindo ao coordenador e membros da equipe a liberdade em relação às situações emergentes do grupo e que aprendam a reconhecê-la e problematizá-la reflexivamente em seu contexto.Downloads
Publicado
2011-12-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Silva, L. B., Soares, S. M., Fernandes, M. T. de O., & Aquino, A. L. de. (2011). Comunicação sazonal sobre a dengue em grupos socioeducativos na atenção primária à saúde . Revista De Saúde Pública, 45(6), 1160-1167. https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000077