Atividade física e percepção do ambiente em idosos: estudo populacional em Florianópolis
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000026Palavras-chave:
Idoso, Atividade motora, Atividades de Lazer, Percepção, Meio ambiente, Meio Social, Estudos transversaisResumo
OBJETIVO: Estimar a prevalência da prática de atividade física de lazer em idosos e analisar sua associação com a percepção do ambiente. MÉTODOS: Estudo de base populacional, transversal, conduzido com 1.656 indivíduos com 60 anos ou mais residentes na zona urbana de Florianópolis, SC, de setembro de 2009 a junho de 2010. A atividade física de lazer foi mensurada utilizando-se a versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física. Variáveis de percepção do ambiente foram mensuradas por meio de uma versão modificada da Neighborhood Environment Walkability Scale. Análises brutas e ajustadas foram realizadas utilizando-se regressão de Poisson com nível de 5% de significância. RESULTADOS: A prevalência de atividade física no lazer foi de 29,7% (IC95% 26,0; 33,3); 35,6% (IC95% 29,7; 41,6) entre os homens e 26,3% (IC95% 23,1; 29,4) entre as mulheres. Idosos que relataram a existência de calçadas, de ciclovias, vias e trilhas para pedestre no bairro, bem como aqueles que disseram receber o apoio de amigos ou vizinhos para realizar atividades físicas foram mais ativos no lazer. Quanto à influência do clima, idosos que relataram ser este uma barreira, foram classificados como mais ativos. CONCLUSÕES: A prática de atividade física de lazer ainda é pouco prevalente na população idosa de Florianópolis. Espaços públicos para a prática de atividade física e o incentivo a atividades em grupo podem desempenhar papel significativo na promoção da atividade física de lazer em idosos.Downloads
Publicado
2012-06-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Giehl, M. W. C., Schneider, I. J. C., Corseuil, H. X., Benedetti, T. R. B., & d'Orsi, E. (2012). Atividade física e percepção do ambiente em idosos: estudo populacional em Florianópolis . Revista De Saúde Pública, 46(3), 516-525. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000026