Das hepatopatias e icterícias às hepatites virais: configuração de um caleidoscópio

Autores

  • Rosangela Gaze Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Medicina; Laboratório de História, Saúde e Sociedade
  • Diana Maul de Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Medicina; Laboratório de História, Saúde e Sociedade
  • Guilherme Santoro-Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva
  • Luiz Fernando Rangel Tura Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Medicina; Laboratório de História, Saúde e Sociedade

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i1.76588

Resumo

As hepatites virais A, B, C, D e E - viroses sistêmicas hepatotrópicas - produzem quadros de hepatite aguda. Dependendo do agente etiológico, da carga viral e de condições do hospedeiro, podem evoluir para hepatite crônica, cirrose, câncer de fígado e formas agudas fulminantes. A versatilidade ecológica desses vírus configura uma natureza espectral e cambiante de transmissão no tempo e no espaço; potencializada pelo curso subclínico por vezes prolongado de grande parte das infecções, constitui-se em desafio epidemiológico. Com base no curso histórico dessas infecções foram descritos cenários e tendências relativas ao seu comportamento socioepidemiológico, apontando para a necessidade de superar modelos, padrões, protocolos e retornar à investigação de cada situação de saúde/doença. Ou seja, assinala para a imprescindível exploração das singularidades no sentido de desenvolver ações gerais modeladas pelas especificidades locais.

Publicado

2013-02-01

Edição

Seção

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Como Citar

Gaze, R., Carvalho, D. M. de, Santoro-Lopes, G., & Tura, L. F. R. (2013). Das hepatopatias e icterícias às hepatites virais: configuração de um caleidoscópio. Revista De Saúde Pública, 47(1), 117-122. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i1.76588