Violência a motoristas e cobradores de ônibus metropolitanos, Brasil

Autores

  • Ada Ávila Assunção Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva e Social
  • Adriane Mesquita de Medeiros Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Fonoaudiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005380

Palavras-chave:

Transportes, recursos humanos, Violência, Condições de Trabalho, Saúde do Trabalhador, Zonas Metropolitanas

Resumo

OBJETIVO Analisar associação entre fatores sociodemográficos e de condições de trabalho e violência contra profissionais de ônibus de região metropolitana.MÉTODOS Estudo transversal com amostra não probabilística, estimada segundo quotas do efetivo distribuído nas empresas de ônibus localizadas em três cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, em 2012 (n = 17.470). Foram realizadas entrevistas face a face com questionário digital. A análise dos fatores associados à violência foi realizada em duas etapas, pela regressão de Poisson, de acordo com cada nível. A magnitude da associação foi aferida pelas razões de prevalência com variância robusta e significância estatística de 5%. Foram obtidos intervalos de confiança de 95%.RESULTADOS Participaram da pesquisa 782 motoristas e 691 cobradores. Quase metade (45,0%) dos participantes relatou pelo menos um episódio de violência no trabalho nos últimos 12 meses, predominantemente praticado pelos passageiros. A idade do trabalhador rodoviário foi inversamente associada à violência. Doenças crônicas, absenteísmo-doença e condições de trabalho foram associados à violência.CONCLUSÕES As informações trazidas sobre a associação da violência com as condições de trabalho são fundamentais para guiar estratégias de prevenção indicadas aos gestores da produção dos serviços de transporte.

Publicado

2015-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Assunção, A. Ávila, & Medeiros, A. M. de. (2015). Violência a motoristas e cobradores de ônibus metropolitanos, Brasil. Revista De Saúde Pública, 49, 11. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005380