Ensaios sobre a capacidade vetora para o vírus Rocio, de três espécies de culicídeos da zona epidêmica no Brasil

Autores

  • Carl J. Mitchell U.S. Departmente of Health and Human Services; Public Health Service; Centers for Disease Control; Division of Vector-Borne Viral Diseases, Center for Infectious Diseases
  • Oswaldo Paulo Forattini Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Department of Epidemiology
  • Barry R. Miller U.S. Departmente of Health and Human Services; Public Health Service; Centers for Disease Control; Division of Vector-Borne Viral Diseases, Center for Infectious Diseases

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000300001

Palavras-chave:

Vírus da encefalite^i2^sfisiolo, Psorophora ferox, Aedes scapularis, Aedes serratus, Insetos vetores^i2^smicrobiolo, Encefalite epidêmica^i2^stransmis, Arboviroses^i2^stransmis

Resumo

Em condições de laboratório procedeu-se a ensaios visando testar a capacidade vetora para o virus Rocio, da primeira geração de Psorophora ferox, Aedes scapularis e Aedes serratus obtida a partir de especimens coletados na região epidêmica do Estado de São Paulo, Brasil. Psorophora ferox e Aedes scapularis revelaram-se suscetíveis à infecção por via oral e capazes de transmitir o vírus mediante a picada após período adequado de incubação. Para as duas espécies, as ID50 orais não diferiram significativamente. Em Ae. serratus as taxas de infecção nunca ultrapassaram os 36,0% o que impossibilitou o cálculo da ID50 para essa espécie. É improvável que Ae. serratus seja vetor epidemiológicamente importante do vírus Rocio. Discute-se a utilidade da técnica de alimentação "in vitro" para demonstrar a transmissão por mosquitos infectados, e também as dificuldades encontradas ao trabalhar com gerações não colonizadas originárias de especimens coletados no campo.

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Publicado

1986-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Mitchell, C. J., Forattini, O. P., & Miller, B. R. (1986). Ensaios sobre a capacidade vetora para o vírus Rocio, de três espécies de culicídeos da zona epidêmica no Brasil . Revista De Saúde Pública, 20(3), 171-177. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000300001