Gestão da assistência farmacêutica na atenção primária no Brasil

Autores

  • Letícia Farias Gerlack Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
  • Margô Gomes de Oliveira Karnikowski Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Curso de Farmácia
  • Camila Alves Areda Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Curso de Farmácia
  • Dayani Galato Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Curso de Farmácia
  • Aline Gomes de Oliveira Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
  • Juliana Álvares Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social
  • Silvana Nair Leite Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas
  • Ediná Alves Costa Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva
  • Ione Aquemi Guibu Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas
  • Orlando Mario Soeiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
  • Karen Sarmento Costa Universidade Estadual de Campinas. Núcleo de Estudos de Políticas Públicas Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Augusto Afonso Guerra Junior Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social
  • Francisco de Assis Acurcio Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Departamento de Farmácia Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051007063

Palavras-chave:

Assistência Farmacêutica, organização & administração. Atenção Primária à Saúde. Gestão em Saúde. Pesquisa sobre Serviços de Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Sistema Único de Saúde

Resumo

OBJETIVO: Identificar fatores condicionantes da gestão da assistência farmacêutica na atenção primária no âmbito do Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Estudo com dados obtidos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM) – Serviços, realizada por meio de entrevistas com responsáveis pela assistência farmacêutica em municípios, em 2015. Para identificar os fatores condicionantes da gestão foram considerados indicadores organizacionais, operacionais e de sustentabilidade da gestão. Para as análises consideraram-se os pesos amostrais e a estrutura do plano de análise para amostras complexas. Os resultados foram expressos por meio de frequências e medidas de tendência central com intervalo de confiança de 95%, por regiões geográficas do Brasil. RESULTADOS: Foram identificados os fatores condicionantes: a ausência da assistência farmacêutica no organograma da secretaria (24%) e no plano de saúde (18%), a não participação dos gestores no conselho de saúde e a não referência desse tema na pauta das reuniões (58,4%), falta de autonomia financeira (61,5%) e conhecimento dos valores disponíveis (81,7%), falta de adoção de procedimentos operacionais em cerca de 50% para seleção, programação e aquisição e o fato da maioria avaliar a organização da assistência farmacêutica como boa e ótima (58,8%), apesar dos indicadores preocupantes apontados. CONCLUSÕES: A gestão da assistência farmacêutica encontra-se respaldada em um arcabouço legal e político, que deveria nortear e contribuir para melhoria da assistência farmacêutica na atenção primária no Sistema Único de Saúde. No entanto, há um descompasso entre os objetivos fixados por essas normativas e o que se observa na realidade

Publicado

2017-09-22

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Gerlack, L. F., Karnikowski, M. G. de O., Areda, C. A., Galato, D., Oliveira, A. G. de, Álvares, J., Leite, S. N., Costa, E. A., Guibu, I. A., Soeiro, O. M., Costa, K. S., Guerra Junior, A. A., & Acurcio, F. de A. (2017). Gestão da assistência farmacêutica na atenção primária no Brasil. Revista De Saúde Pública, 51(suppl.2), 15s. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2017051007063