Características das mulheres que não consultam com médico: estudo de base populacional

Autores/as

  • Juvenal Soares Dias-da-Costa Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Universidade Federal de Pelotas. Faculdade de Medicina
  • Annie Pozeczek Koltermann Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Universidade Feevale
  • Bruna Cappellesso Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Josiele Flores Lisowski Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Maiton Bernardelli Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Paula Brustolin Xavier Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Universidade do Oeste de Santa Catarina. Área das Ciências da Vida
  • Talita DonattiI Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Tissiani Morimoto Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Centro Universitário Ritter dos Reis. Curso de Fisioterapia
  • Fernanda Souza de Bairros Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Maria Teresa Anselmo Olinto Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000190

Palabras clave:

Mulheres. Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde. Serviços de Saúde, utilização. Atenção Primária à Saúde. Acesso aos Serviços de Saúde. Assistência Ambulatorial.

Resumen

OBJETIVO: Analisar a prevalência de não consultar com médico no período de um ano. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, incluindo mulheres de 20 a 60 anos, residentes na zona urbana de São Leopoldo, RS, em 2015. A associação entre as variáveis e o desfecho foi avaliada por meio das razões de prevalência e dos intervalos de 95% de confiança (IC95%). A análise ajustada foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: Entre as 1.127 mulheres participantes do estudo, 954 (84,6%; IC95% 82,5–86,7) referiram consultar com médico no ano anterior à entrevista, 173 (15,4%; IC95% 13,2–17,5) não consultaram. As mulheres inseridas nas classes econômicas D e E, com menor idade, e fumantes apresentaram maiores prevalências de não consulta médica. As participantes com hipertensão arterial tiveram maior prevalência de consultas. CONCLUSÕES: Não houve a esperada evolução no sistema local de saúde, apesar do surgimento das políticas implantadas nesse período. É necessário provimento da atenção para os indivíduos em condições socioeconômicas menos favorecidas e para as mulheres mais jovens.

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Publicado

2018-05-03

Número

Vol. 52 (2018)

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Dias-da-Costa, J. S., Koltermann, A. P., Cappellesso, B., Lisowski, J. F., Bernardelli, M., Xavier, P. B., DonattiI, T., Morimoto, T., Bairros, F. S. de, & Olinto, M. T. A. (2018). Características das mulheres que não consultam com médico: estudo de base populacional. Revista De Saúde Pública, 52, 54. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000190