Investigação sorológica da influenza tipos A e B em estudantes universitários, Brasil

Autores/as

  • Dalva A. P. Mancini Instituto Butantan; Seção de Riquétsias
  • Valéria R. Tavares Instituto Butantan; Seção de Riquétsias
  • Clarice P. M. Espindola Instituto Butantan; Seção de Riquétsias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000600008

Palabras clave:

Influenza^i1^sepidemiolo, Métodos soroepidemiológicos

Resumen

Levantamento sorológico realizado em 200 estudantes da Universidade de São Paulo, nos anos de 1984 e 1985, demonstrou ampla prevalência sorológica do vírus da influenza tipos A e B. Os anticorpos dos indivíduos foram detectados pela técnica de Hemólise Radial Simples (HRS), cujas médias aritméticas de títulos foram maiores entre as cepas dos subtipos (H1N1) e (H3N2) do vírus da influenza tipo A, mais recentemente isoladas da população. Porém, com relação ao tipo B, deste vírus, a situação foi inversa, pois apesar da cepa B/Engl./ 847/73 ser a mais antiga incidente, revelou melhor reatogenicidade sobre as demais cepas avaliadas e de acordo com a doutrina do "Pecado original antigênico", é suposto que tenha sido responsável pela primo infecção na maioria do grupo investigado. A avaliação sorológica dos subtipos do vírus influenza tipos A e B, desta população, revelou índices de anticorpos de baixos títulos HRS (2,5 a 3,5 mm) e de altos títulos (>; 4,0 mm) que estão relacionadas ao menor e maior nível de proteção à infecção. Sendo que a capacidade individual da imunidade e da persistência de anticorpos contra o vírus, dependeram da atualidade e freqüência de exposição à influenza.

Publicado

1991-12-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Mancini, D. A. P., Tavares, V. R., & Espindola, C. P. M. (1991). Investigação sorológica da influenza tipos A e B em estudantes universitários, Brasil . Revista De Saúde Pública, 25(6), 468-472. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000600008