Retorno ao trabalho após revascularização do miocárdio

Autores/as

  • Olímpio J.N.V. Bittar Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000300007

Palabras clave:

Revascularização miocárdica^i1^sreabilita, Qualidade de vida, Trabalho

Resumen

Seiscentos e setenta e dois pacientes, classificados em 4 estratos de 168 cada um, foram avaliados no quarto mês após revascularização miocárdica, por cirurgia de ponte de safena e/ou implantação de artéria mamária e angioplastia transluminal coronária com o intuito de verificar se retornaram ou não ao trabalho, e em que condições o fizeram. Os quatro estratos foram compostos segundo a ocupação/qualificação da seguinte forma: I- executivos; II-profissionais de nível universitário; III- técnicos de nível médio; IV- profissionais não ou semi qualificados. Objetivou-se verificar como as variáveis demográficas, educacionais, ocupacionais, procedimentos e suporte pós-operatório interferiram no retomo ao trabalho. Os resultados mostraram que o não-retorno aconteceu, em média, em 20,8% dos casos. Em cada um dos estratos, a proporção de não-retorno foi a seguinte: I = 11,9%; II= 15,5%; III= 26,2% e IV= 29,8%. Verificou-se naqueles submetidos à angioplastia que a proporção de não-retorno foi significativamente menor.

Publicado

1993-06-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Bittar, O. J. (1993). Retorno ao trabalho após revascularização do miocárdio . Revista De Saúde Pública, 27(3), 195-203. https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000300007