Mercuralismo metálico crônico ocupacional

Autores/as

  • Marcília de Araújo Medrado Faria Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Serviço de Saúde Ocupacional

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000100017

Palabras clave:

Intoxicação por mercúrio^i1^spreven, Exposição ocupacional, Neurotoxicologia, Nefrotoxicologia, Imunotoxicologia, Testes neuropsicológicos

Resumen

Revisão que analisa os conhecimento atuais das manifestações do mercuralismo crônico ocupacional. Avaliaram-se os principais estudos e revisões científicas concernentes às formas clínicas e fisiopatogenia desta intoxicação. Foram pesquisadas, entre outras fontes, as bases de dados Medline e Lilacs. O eretismo ou a síndrome neuropsíquica caracterizada por sintomas de irritabilidade, ansiedade, mudanças de comportamento, apatia, perda da auto-estima e de memória, depressão, insônia, delírio, cefaléia, dores musculares e tremores é observada após a exposição ao mercúrio metálico. Manifestações de hipertensão arterial, renais, imunológicas e alérgicas são freqüentes. A falta de medidas preventivas aumenta o risco da doença em indústrias, no garimpo e consultórios odontológicos. A legislação brasileira assinala 16 manifestações clínicas determinadas pela intoxicação, todavia ocorre subdiagnóstico. O diagnóstico clínico é importante e as novas tecnologias médicas podem detectar alterações do sistema nervoso central, renal e imunológico, proporcionando avanços no conhecimento neuro-imuno-toxicológico e nas medidas de prevenção do mercuralismo.

Publicado

2003-02-01

Número

Sección

Revisão

Cómo citar

Faria, M. de A. M. (2003). Mercuralismo metálico crônico ocupacional . Revista De Saúde Pública, 37(1), 116-127. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000100017