Qualidade de vida em transplantados renais: importância do enxerto funcionante

Autores/as

  • Zélia Zilda Lourenço de Camargo Bittencourt Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Clínica Médica
  • Gentil Alves Filho Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Clínica Médica
  • Marilda Mazzali Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Clínica Médica
  • Nelson Rodrigues dos Santos Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Medicina Preventiva e Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000500018

Palabras clave:

Qualidade de vida, Transplante de rim, Pacientes, Questionários

Resumen

Medidas objetivas de avaliação de qualidade de vida vêm aumentando em importância como adjuvante da análise de intervenções terapêuticas. Com o objetivo de analisar a qualidade de vida em pacientes renais crônicos transplantados, com enxerto funcionante ou que retornaram para tratamento dialítico, foi utilizada a versão em português do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Foram estudados 132 pacientes, submetidos ao transplante renal, divididos em dois grupos: grupo I, 100 pacientes com enxerto funcionante e grupo II, 32 pacientes que perderam a função do enxerto e retornaram para tratamento dialítico. A avaliação dos diferentes itens do WHOQOL-Bref mostrou uma melhor qualidade de vida para os pacientes com enxerto funcionante nos domínios físico e psicológico, mas não nos domínios de relações sociais e de meio ambiente, valores estes confirmados pela avaliação das questões gerais. Esse instrumento de avaliação mostrou-se eficaz, pois privilegia a opinião dos pacientes, permitindo uma abordagem multidisciplinar do problema.

Publicado

2004-10-01

Número

Sección

Comunicações Breves

Cómo citar

Bittencourt, Z. Z. L. de C., Alves Filho, G., Mazzali, M., & Santos, N. R. dos. (2004). Qualidade de vida em transplantados renais: importância do enxerto funcionante . Revista De Saúde Pública, 38(5), 732-734. https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000500018