As faces simbólica e utilitária da chupeta na visão de mães

Autores/as

  • Sonia Cristina Masson Sertório Universidade Paulista; Curso de Graduação em Enfermagem
  • Isilia Aparecida Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Psiquiátrica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000200003

Palabras clave:

Chupetas^i1^sutiliza, Relações mãe-filho, Aleitamento materno, Percepção, Conhecimentos, atitudes, prática em saúde

Resumen

OBJETIVO: Mesmo com as iniciativas governamentais que controlam, desestimulam e até proíbem a divulgação e o uso de bicos e chupetas nas maternidades, é alta a freqüência do seu uso pelas crianças brasileiras. Diante desse cenário, o objetivo estudo foi conhecer as representações sociais sobre a chupeta, por parte das mães cujos filhos fizeram uso desse objeto. MÉTODOS: Estudo baseado nos pressupostos teóricos das representações sociais, propostos por Moscovici. Foram estudadas as mulheres que deram à luz num hospital de ensino, na cidade de São Paulo, que proíbe a oferta de chupeta durante a internação. Foram realizadas entrevistas não-estruturadas e individuais, transcritas na íntegra e organizadas para análise, segundo o método do discurso do sujeito coletivo. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram representações maternas de que a chupeta: "Simboliza a criança"; "É um calmante para a criança e uma ajuda para a mãe"; e "O seu uso é passado pelas gerações". CONCLUSÕES: A chupeta oferece à mãe uma alternativa para confortar e apaziguar o filho em momentos de agitação ou quando ela não pode atendê-lo direta e continuamente.

Publicado

2005-04-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Sertório, S. C. M., & Silva, I. A. (2005). As faces simbólica e utilitária da chupeta na visão de mães . Revista De Saúde Pública, 39(2), 156-162. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000200003