Assistência ambulatorial geriátrica: hierarquização da demanda

Autores/as

  • Roberto Alves Lourenço Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Epidemiologia
  • Cláudia de Souza Ferreira Martins Universidade Salgado de Oliveira; Departamento de Nutrição
  • Maria Angélica S Sanchez UERJ; Universidade Aberta da Terceira Idade
  • Renato Peixoto Veras UERJ; Instituto de Medicina Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000200025

Palabras clave:

Serviços de saúde para idosos, Saúde do idoso, Assistência ambulatorial, Determinação de necessidades de cuidados de saúde, Triagem

Resumen

No Brasil, o rápido crescimento da população de idosos vem produzindo grande impacto no sistema de saúde, com elevação dos custos e da utilização dos serviços. A ineficiência dos modelos tradicionais de assistência ao idoso torna imprescindível a mudança no paradigma de atenção à saúde dessa população, por meio do desenvolvimento de novos modelos de atenção que incorporem a identificação, a avaliação e o tratamento de idosos com perfis mórbidos e funcionais variados, passíveis de serem aplicados nas diversas modalidades assistenciais. Propõe-se um modelo ambulatorial, em duas etapas, que se diferencia pela profundidade e abrangência das ações, organizadas em níveis crescentes de complexidade e capazes de selecionar subgrupos de indivíduos que, por suas características de risco, devem progredir, diferenciadamente, na estrutura de atenção. Descreve-se a primeira etapa, que pressupõe a captação e identificação de risco de grandes grupos de idosos, por meio de um fluxo hierarquizado de ações e o uso de instrumentos de avaliação com sensibilidades e especificidades adequadas. O indivíduo com 65 anos ou mais, captado por demanda espontânea ambulatorial, captação domiciliar ou busca telefônica, é classificado segundo avaliação de risco, denominada Triagem Rápida, composta de oito itens. Dependendo do risco encontrado, o indivíduo será encaminhado para acompanhamento clínico usual e atividades em centros de convivência de idosos (risco baixo e médio) ou para outra etapa da avaliação funcional (riscos médio-alto e alto). A segunda etapa será tema de artigo posterior.

Publicado

2005-04-01

Número

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Cómo citar

Lourenço, R. A., Martins, C. de S. F., Sanchez, M. A. S., & Veras, R. P. (2005). Assistência ambulatorial geriátrica: hierarquização da demanda . Revista De Saúde Pública, 39(2), 311-318. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000200025