Distribuição espacial de serviços especializados em cardiologia no estado de Santa Catarina

Autores

  • Silviana Cirino Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fabiana Santos Lima Universidade Federal de Santa Catarina
  • Mirian Buss Gonçalves Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005139

Resumo

OBJETIVO Analisar metodologia para distribuição espacial de serviços especializados em cardiologia. MÉTODOS Foi utilizado método de modelagem e simulação de aplicação prática para o serviço de atendimento cardiológico do estado de Santa Catarina, por meio do modelo de p-medianas. Considerando-se a divisão do estado em 21 regiões de saúde, foi analisada uma metodologia que propõe a instalação de oito centros de atendimento cardiológico intermediários, comparando-se os resultados de 1996 e 2012. RESULTADOS A aplicação com dados de 2012 refletiu mudanças ocorridas no estado, principalmente quanto ao adensamento populacional na região litorânea. A proposta atual apresentou uma resposta eficiente, observada pela homogeneidade dos resultados referentes à localização dos centros de atendimento cardiológico intermediários e às regiões que ficam a eles alocadas, com redução da distância média percorrida às unidades de serviço em regiões com maior densidade demográfica. A validade do modelo foi confirmada na análise da alocação dos vértices medianos propostos em 1996 e 2012. CONCLUSÕES A distribuição espacial de serviços especializados em cardiologia apresenta configuração mais homogênea e reflete as mudanças demográficas ocorridas no estado nos últimos 17 anos. A comparação entre as duas simulações realizadas e a configuração atual mostrou a validade do modelo como ferramenta auxiliar na tomada de decisão para a expansão do sistema.

Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cirino, S., Lima, F. S., & Gonçalves, M. B. (2014). Distribuição espacial de serviços especializados em cardiologia no estado de Santa Catarina. Revista De Saúde Pública, 48(6), 916-924. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005139