Níveis de anticorpos para arbovírus em indivíduos da região de Ribeirão Preto, SP (Brasil)

Autores

  • Luiz Tadeu Moraes Figueiredo Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Clínica Médica
  • Amélia P.A. Travassos da Rosa Fundação de Serviços de Saúde Pública; Instituto Evandro Chagas
  • Adhemar Mário Fiorillo Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Clínica Médica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000300003

Palavras-chave:

Anticorpos virais^i1^sanál, Arbovírus^i1^simunolo, Testes de inibição de hemaglutinação, Testes de neutralização

Resumo

Com o objetivo de conhecer os níveis de anticorpos para arbovírus, foram estudados 302 indivíduos da região de Ribeirão Preto (Brasil), moradores em 3 tipos de locais com distintas formas de organização do espaço: próximos à área de paisagem natural; com paisagem modificada para a agropecuária; comunidades urbanas. Foram efetuados testes sorológicos de inibição da hemaglutinação, neutralização e fixação do complemento para 21 arbovírus. Os resultados mostraram que 19,9% dos indivíduos investigados apresentaram anticorpos, sugerindo infecções pregressas por vários arbovírus. A maior percentagem de habitantes que se infectaram por estes agentes foi observada em locais próximos à área de paisagem natural, 38,5%. O vesiculovírus Piry foi o agente para o qual se encontrou o maior número de soros reagentes, 12,5%. A maior ocorrência de portadores de anticorpos para o vírus Piry foi observada nos indivíduos: do sexo masculino; com idade superior a 40 anos; guardas-florestais, lavradores e profissionais com atividades ligadas ao rio.

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Publicado

1986-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Figueiredo, L. T. M., Rosa, A. P. T. da, & Fiorillo, A. M. (1986). Níveis de anticorpos para arbovírus em indivíduos da região de Ribeirão Preto, SP (Brasil) . Revista De Saúde Pública, 20(3), 204-211. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000300003