Mortalidade materna por cardiopatia

Autores

  • Helvécio N. Feitosa Escola Paulista de Medicina; Setor de Cardiopatia e Gravidez; Departamento de Tocoginecologia
  • Antônio F. Moron Escola Paulista de Medicina; Setor de Cardiopatia e Gravidez; Departamento de Tocoginecologia
  • Daniel Born Escola Paulista de Medicina; Setor de Cardiopatia e Gravidez; Departamento de Tocoginecologia
  • Pedro Augusto Marcondes de Almeida Escola Paulista de Medicina; Setor de Cardiopatia e Gravidez; Departamento de Tocoginecologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000600005

Palavras-chave:

Mortalidade materna, Complicações cardiovasculares na gravidez^i1^smortalid

Resumo

Realizou-se estudo retrospectivo da mortalidade materna por cardiopatia, no período de janeiro de 1979 a dezembro de 1989. Dentre um total de 16.423 internações, houve 694 gestantes com o diagnóstico de cardiopatia (4,2%). No mesmo período, ocorreram 51 óbitos maternos, correspondendo a um coeficiente de mortalidade materna de 428,2/100.000 nascidos vivos. Houve 12 óbitos maternos por cardiopatia. A análise estatística permitiu a identificação de alguns fatores associados a maior risco de morte nas pacientes cardiopatas: primeira gravidez, primiparidade, ausência de assistência pré-natal, realização de cirurgia cardíaca anterior à gravidez e/ou na gestação. O maior número de mortes ocorreu no puerpério. A classificação funcional (NYHA) não se constituiu em parâmetro seguro para avaliar o prognóstico materno, pois 91,7% dos casos de óbito foram incluídos no grupo considerado favorável (classes I e II) ao iniciar a gestação.

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Publicado

1991-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Feitosa, H. N., Moron, A. F., Born, D., & Almeida, P. A. M. de. (1991). Mortalidade materna por cardiopatia . Revista De Saúde Pública, 25(6), 443-451. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000600005