Cálculo das recomendações de ingestão protéica: aplicação a pré-escolar, escolar e adulto utilizando alimentos brasileiros

Autores

  • J. Sérgio Marchini Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Clínica Médica
  • Margareth M.P. Rodrigues Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; Unidade Metabólica da Disciplina de Nutrologia
  • Selma F.C. Cunha Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro; Departamento de Clínica Médica
  • M. Arlene Fausto Universidade Federal de Ouro Preto; Departamento de Nutrição
  • Helio Vannucchi Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Clínica Médica
  • J.E. Dutra de Oliveira Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Clínica Médica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101994000200009

Palavras-chave:

Proteínas na dieta, Necessidades nutricionais, Arroz, Feijão

Resumo

As recomendações de ingestão protéica variam conforme o teor de proteína, da quantidade de aminoácidos essenciais oferecidas e da digestibilidade da dieta. Em geral as recomendações protéicas tomam por base um alimento considerado padrão como o ovo ou o leite. No entanto, a nível populacional, ingere-se misturas de alimentos em quantidades e qualidades diferentes, que variam de região para região. A título de ilustração foram calculadas as recomendações de ingestão protéica para uma mistura de alimentos habitualmente usados pela população brasileira e consumida por três grupos etários diferentes: o pré escolar, o escolar e o adulto. São apresentadas 10 combinações de alimentos, todas tendo como principal fonte protéica o arroz e/ou o feijão. Observa-se que a recomendação de ingestão protéica do pré escolar, pode variar entre 1,15 a 1,77 g/kg por dia dependendo da mistura utilizada. Discute-se também a importância da quantidade de alimentos ingeridos e a presença de outros nutrientes. Sugere-se que ao se recomendar a ingestão protéica de uma determinada mistura de alimentos sejam considerados os seguintes fatores: teor total de nitrogênio, quantidade de aminoácidos essenciais, digestibilidade, peso total da mistura e a presença de outros nutrientes.

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Publicado

1994-04-01

Edição

Seção

Ponto de Vista

Como Citar

Marchini, J. S., Rodrigues, M. M., Cunha, S. F., Fausto, M. A., Vannucchi, H., & Oliveira, J. D. de. (1994). Cálculo das recomendações de ingestão protéica: aplicação a pré-escolar, escolar e adulto utilizando alimentos brasileiros . Revista De Saúde Pública, 28(2), 146-152. https://doi.org/10.1590/S0034-89101994000200009