Análise dos registros de nascimentos vivos em localidade urbana no Sul do Brasil

Autores

  • Maria Helena P. de Mello Jorge Universidade de São Paulo
  • Sabina Léa Davidson Gotlieb Universidade de São Paulo
  • Selma Maffei de Andrade Serviço Municipal de Saúde. Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000100011

Palavras-chave:

Sistemas de informação, Nascido vivo, Registro de nascimento

Resumo

Foram analisados os nascimentos vivos de mulheres residentes em Londrina, Paraná, (Brasil), ocorridos entre abril e setembro de 1994 (4259), a partir das duas vias das Declarações de Nascidos Vivos (DN) - vias brancas (provindas dos hospitais onde ocorreram os nascimentos) e amarelas (vindas dos Cartórios onde houve o registro) - recebidas pelo Serviço Municipal de Saúde. Visitas domiciliárias foram realizadas nos casos em que não houve o pareamento das respectivas vias da DN de cada criança (possível caso de sub-registro ou parto domiciliar). A taxa de sub-registro de nascimento vivo foi estimada entre 5,3% e 6,6%; o custo foi o principal motivo alegado para o não registro, seguido da negligência e legitimidade. Dos que foram registrados, em 88,7% o mesmo ocorreu até 60 dias após o parto e o tempo médio para o registro foi de 26,5 dias (com desvio-padrão de 52 dias).Variáveis estatisticamente associadas aos fatos de registrar e ter sido no tempo legal (60 dias) foram tipo de parto, instrução e idade materna. Estimativa da proporção de partos domiciliares entre os nascimentos registrados foi um valor entre 0,1 e 0,3%, sendo as razões alegadas: "opção por parte da mãe", "falta de condução para ser removida para o hospital" e "não deu tempo de chegar no hospital".

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Publicado

1997-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Jorge, M. H. P. de M., Gotlieb, S. L. D., & Andrade, S. M. de. (1997). Análise dos registros de nascimentos vivos em localidade urbana no Sul do Brasil . Revista De Saúde Pública, 31(1), 78-89. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000100011