Doença de Chagas crônica: do xenodiagnóstico e hemocultura à reação em cadeia da polimerase

Autores

  • Ana Angélica Bulcão Portela-Lindoso Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias
  • Maria Aparecida Shikanai-Yasuda Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000100016

Palavras-chave:

Doença de chagas^i1^sdiagnóst, Trypanosoma cruzi, Xenodiagnóstico, Reação em cadeia por polimerase, Cultura de sangue

Resumo

Embora tenham ocorrido aprimoramentos no diagnóstico parasitológico da doença de Chagas crônica, a baixa sensibilidade dos exames indiretos é uma limitação para sua aplicação ao diagnóstico e controle pós-terapêutico. A reação em cadeia da polimerase (PCR) tem seu emprego restrito na rotina diagnóstica pela necessidade de infra-estrutura adequada, facilidade de contaminação e custo elevado. Paralelamente, a variabilidade de resultados pela PCR observados em diferentes regiões do Brasil suscita questões relativas à sua aplicação ao diagnóstico. Sua alta especificidade aponta para sua aplicação como método confirmatório no diagnóstico de pacientes com provas sorológicas duvidosas e como método auxiliar no controle pós-terapêutico da doença crônica em comparação às técnicas sorológicas e parasitológicas. O objetivo do trabalho foi discutir e comparar a aplicação dos métodos moleculares e parasitológicos indiretos no diagnóstico e controle pós-terapêutico da doença de Chagas crônica, com base na literatura publicada no período de 1954-2001.

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Publicado

2003-02-01

Edição

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Como Citar

Portela-Lindoso, A. A. B., & Shikanai-Yasuda, M. A. (2003). Doença de Chagas crônica: do xenodiagnóstico e hemocultura à reação em cadeia da polimerase . Revista De Saúde Pública, 37(1), 107-115. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000100016