Avaliação das farmácias virtuais brasileiras

Autores

  • Ana Paula Soares Gondim Universidade de Fortaleza
  • Cláudio Borges Falcão Northeastern University Boston

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000200019

Palavras-chave:

Comercialização de medicamentos, Internet, Normas, Interface usuário-computador, Legislação de medicamentos, Vigilância Sanitária

Resumo

O crescente número de usuários de internet desencadeou um aumento na busca dos serviços de farmácias virtuais brasileiras. Com o objetivo de avaliar a validade das informações divulgadas nesses sites, realizou-se estudo descritivo com 18 farmácias virtuais quanto aos aspectos legais, acessibilidade, fontes de informação e propagandas de medicamentos. Verificou-se que 15 não possuíam autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 17 não tinham o nome do farmacêutico responsável pelo funcionamento; 17 comercializavam medicamentos sem registro, especialmente fitoterápicos, e não dispunham de informações sobre reações adversas a medicamentos e nem exibiam alertas e recomendações sanitárias determinadas por essa Agência. Como o controle sanitário e o comércio de medicamentos nas farmácias virtuais brasileiras ainda não estão regulamentados pelos órgãos governamentais competentes, essas falhas encontradas nos sites podem colocar em risco a saúde de seus usuários.

Publicado

2007-04-01

Edição

Seção

Comunicação Breve

Como Citar

Gondim, A. P. S., & Falcão, C. B. (2007). Avaliação das farmácias virtuais brasileiras . Revista De Saúde Pública, 41(2), 297-300. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000200019