Aspectos da mortalidade atribuível ao tabaco: revisão sistemática

Autores

  • AF Oliveira Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde
  • JG Valente Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde
  • IC Leite Fundação Instituto Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000001

Palavras-chave:

Tabagismo^i1^smortalid, Risco atribuível, Estudos epidemiológicos, Revisão

Resumo

O artigo teve por objetivo analisar as metodologias publicadas e empregadas no cálculo da mortalidade atribuível ao fumo. Foram pesquisadas as bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS entre 1990 e 2006. Foram encontrados 186 estudos que apresentaram a mensuração de mortalidade a partir do cálculo da fração atribuível ao fumo. Desses, foram selecionados 41 artigos. Os estudos realizados nos Estados Unidos e Canadá apresentaram metodologia uniformizada e taxas de mortalidade entre 18%-23%; 25%-29% no sexo masculino e 14%-17% no feminino. As variações metodológicas podem justificar as diferenças da mortalidade entre os estudos e nas estimativas para as principais doenças tabaco-relacionadas.

Publicado

2008-04-01

Edição

Seção

Revisão Sistemática

Como Citar

Oliveira, A., Valente, J., & Leite, I. (2008). Aspectos da mortalidade atribuível ao tabaco: revisão sistemática . Revista De Saúde Pública, 42(2), 335-345. https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000001