Diferenciais intermunicipais de condições de vida e saúde: construção de um indicador composto

Autores

  • Olinda do Carmo Luiz Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva
  • Luiza Sterman Heimann Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Roberta Cristina Boaretto Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Adriana Galvão Pacheco Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Umberto Catarino Pessoto Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Lauro Cesar Ibanhes Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Iracema Ester do Nascimento Castro Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Jorge Kayano Instituto Polis
  • Virginia Junqueira Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Jucilene Leite da Rocha Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Carlos Tato Cortizo Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde
  • Emílio Telesi Junior Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Instituto de Saúde; Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100015

Palavras-chave:

Indicadores de Qualidade de Vida, Fatores Socioeconômicos, Acesso aos Serviços de Saúde, Desigualdades em Saúde, Condições Sociais, Epidemiologia dos Serviços de Saúde, Sistema Único de Saúde

Resumo

OBJETIVO: Descrever um índice para reconhecimento das desigualdades de condições de vida e saúde e sua relação com o planejamento em saúde. MÉTODOS: Foram selecionadas variáveis e indicadores que refletissem os processos demográficos, econômicos, ambientais e de educação, bem como oferta e produção de serviços de saúde. Esses indicadores foram utilizados no escalonamento adimensional dos indicadores e agrupamento dos 5.507 municípios brasileiros. As fontes de dados foram o censo de 2000 e os sistemas de informações do Ministério da Saúde. Para análise dos dados foram aplicados os testes z-score e cluster analysis. Com base nesses testes foram definidos quatro grupos de municípios segundo condições de vida. RESULTADOS: Existe uma polarização entre o grupo de melhores condições de vida e saúde (grupo 1) e o de piores condições (grupo 4). O grupo 1 é caracterizado pelos municípios de maior porte populacional e no grupo 4 estão principalmente os menores municípios. Quanto à macrorregião do País, os municípios do grupo 1 concentram-se no Sul e Sudeste e no grupo 4 estão os municípios do Nordeste. CONCLUSÕES: Por incorporar dimensões da realidade como habitação, meio ambiente e saúde, o índice de condições de vida e saúde permitiu identificar municípios mais vulneráveis, embasando a definição de prioridades, critérios para financiamento e repasse de recursos de forma mais eqüitativa.

Publicado

2009-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Luiz, O. do C., Heimann, L. S., Boaretto, R. C., Pacheco, A. G., Pessoto, U. C., Ibanhes, L. C., Castro, I. E. do N., Kayano, J., Junqueira, V., Rocha, J. L. da, Cortizo, C. T., & Telesi Junior, E. (2009). Diferenciais intermunicipais de condições de vida e saúde: construção de um indicador composto . Revista De Saúde Pública, 43(1), 115-122. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100015