Tuberculose e parasitismo intestinal em população indígena na Amazônia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100023Palavras-chave:
População Indígena, Tuberculose^i1^sepidemiolo, Doenças Parasitárias^i1^sepidemiolo, Estudos Transversais, BrasilResumo
O objetivo do estudo foi estimar as freqüências de tuberculose e parasitoses intestinais na em comunidades indígenas da localidade de Iauareté (AM), em 2001. Estudo transversal (n=333) visando à obtenção de dados demográficos e amostras biológicas para exames de escarro e fezes. Dentre os 43 sintomáticos respiratórios, seis foram positivos na pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes no escarro. As parasitoses intestinais apresentaram freqüência significativamente maior entre a população Hüpda do que entre os índios que habitam os demais bairros (37,5% vs. 19,3% para Ascaris lumbricoides, 32,4% vs. 16,3% para Trichuris trichiura, 75% vs. 19,3% para ancilostomídeos, 75% vs. 35,4% para Entamoeba histolyticaD dispar e 33,3% vs. 10,7% para Giardia lamblia). Conclui-se que a tuberculose e o parasitismo intestinal são freqüentes nessas comunidades, exigindo medidas de controle e melhorias na assistência à saúde.Downloads
Publicado
2009-02-01
Edição
Seção
Comunicação Breve
Como Citar
Bóia, M. N., Carvalho-Costa, F. A., Sodré, F. C., Porras-Pedroza, B. E., Faria, E. C., Magalhães, G. A. P., & Silva, I. M. da. (2009). Tuberculose e parasitismo intestinal em população indígena na Amazônia brasileira . Revista De Saúde Pública, 43(1), 176-178. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000100023