Política de saúde do homem
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000061Palavras-chave:
Saúde do Homem, Perfil de Saúde, Registros de Doenças, Registros de Mortalidade, Política de Saúde, Gênero e SaúdeResumo
No artigo discute-se a articulação entre sistemas de informações epidemiológicas, produção científica e políticas de saúde de assistência à saúde do homem. Foram utilizadas três fontes secundárias: dados do Ministério da Saúde (Sistemas de Informação sobre Mortalidade e Hospitalar, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), artigos publicados na SciELO e documentos do Ministério da Saúde referentes à saúde do homem. Os resultados apontam que, em termos de morbimortalidade, os homens estão mais expostos a riscos do que as mulheres. Na produção científica, predominam estudos que focalizam os agravos e doenças exclusivamente masculinos em detrimento de outros aspectos relacionados à saúde. Documentos legais destacam o panorama epidemiológico de morbimortalidade masculina e a metodologia de elaboração da política. É necessário que os pesquisadores ampliem a utilização dos dados dos sistemas de informações epidemiológicas do Ministério da Saúde e procedam à incorporação crítica da perspectiva relacional de gênero.Downloads
Publicado
2012-12-01
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Schwarz, E., Gomes, R., Couto, M. T., Moura, E. C. de, Carvalho, S. de A., & Silva, S. F. C. da. (2012). Política de saúde do homem . Revista De Saúde Pública, 46(n. spe), 108-116. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012005000061