Fatores individuais e contextuais associados a ma oclusao em criancas brasileiras

Autores

  • Valeria Silva Candido Brizon Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Odontologia; Departamento de Odontologia Social e Preventiva
  • Karine Laura Cortellazzi Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Social
  • Fabiana Lima Vazquez Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Social
  • Glaucia Maria Bovi Ambrosano Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Social
  • Antonio Carlos Pereira Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Social
  • Viviane Elisangela Gomes Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Odontologia; Departamento de Odontologia Social e Preventiva
  • Ana Cristina Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Odontologia; Departamento de Odontologia Social e Preventiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47isuppl.3.76760

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a associação entre a prevalência de má oclusão em crianças aos 12 anos de idade com variáveis individuais e contextuais. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal analítico com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010. O desfecho estudado foi a má oclusão, categorizada em ausente, definida, severa e muito severa. As variáveis independentes foram classificadas em individuais e contextuais. Os dados foram analisados por meio de modelo multinível, considerando nível de 5% de significância. RESULTADOS: A prevalência de má oclusão severa e muito severa nas crianças com 12 anos de idade não diferiu entre as regiões brasileiras, mas sim entre as cidades (p < 0,001). Crianças do sexo masculino (p = 0,033), de menor renda (p = 0,051), que consultaram o dentista (p = 0,009), com menor satisfação com a boca e os dentes (p < 0,001) e com vergonha de sorrir (p < 0,001) apresentaram má oclusão de maior gravidade. As características das cidades também afetaram a gravidade da má oclusão; cidades com mais famílias com benefício social por 1.000 habitantes, com menores notas do índice de desempenho do sistema de saúde e menor renda per capita foram estatisticamente associadas com a má oclusão. CONCLUSÕES: Associações significativas entre a presença e gravidade da má oclusão foram observadas em nível individual e contextual.

Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Brizon, V. S. C., Cortellazzi, K. L., Vazquez, F. L., Ambrosano, G. M. B., Pereira, A. C., Gomes, V. E., & Oliveira, A. C. (2013). Fatores individuais e contextuais associados a ma oclusao em criancas brasileiras. Revista De Saúde Pública, 47(supl. 3), 118-128. https://doi.org/10.1590/rsp.v47isuppl.3.76760