Somos loucos por telefone
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1997.224730Palavras-chave:
Saúde mental, Desinstitucionalização, Relato de caso, Equipe de assistência ao paciente, Administração municipal, Política de saúde, tendênciasResumo
O artigo problematiza a questão do uso do telefone numa instituição de saúde mental, enquanto uma situação cotidiana que emerge no contexto das novas práticas em psiquiatria. Desenvolve uma reflexão que, ao questionar a legitimidade do direito ao uso do telefone pelos loucos, levanta uma polêmica a respeito do enquadre terapêutico proposto no discurso da clínica e faz um paralelo com o discurso essencialmente normativo do Tratamento Moral Pineliano. Finalmente, aponta para algumas formas práticas de enfrentamento do problema, as quais buscam superar as tendências simplificadoras e redutivas presentes nas respostas que reproduzem as velhas práticas manicomiais.
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Copyright (c) 1997 Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

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