O manicômio e a cidade, uma história em comum

Autores

  • Selma Lancman Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto..225554

Palavras-chave:

Hospitais psiquiátricos, história, Urbanização

Resumo

O asilo de alienados do Juqueri - por ter sido o primeiro no Estado de São Paulo e, no seu período áureo, o maior complexo hospitalar do Brasil - foi um marco fundamental no modelo que tinha o manicômio como principal instrumento terapêutico. O hospital determinou profundamente o destino e o crescimento do pequeno vilarejo onde foi instalado e que hoje se constitui no município de Franco da Rocha. Além de ter sido a principal instituição empregadora da cidade até a década de 70, ele também marcou as relações políticas, econômicas e administrativas e a organização social do município que cresceu ao seu redor. Hoje, o Juqueri está decadente e esquecido. A cidade, por outro lado, cresceu e se transformou numa cidade-dormitório que tem, na capital e no trem, seu principal motor. A autora introduz uma discussão acerca da influência do Juqueri na constituição deste município e sua importância, ao longo de um século, não só no crescimento da cidade, mas também na determinação das citadas relações, dos aspectos culturais e de uma identidade daqueles moradores em tomo do asilo e da loucura.

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Referências

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Publicado

1993-02-20

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Lancman, S. (1993). O manicômio e a cidade, uma história em comum. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 17-26. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto..225554