Elasticidade-renda do consumo de frango nas regiões metropolitanas do Brasil

Autores/as

  • Miriam Rumenos Piedade Bacchi USP; ESALQ; Depto. de Economia, Administração e Sociologia
  • Humberto Francisco Silva Spolador USP; ESALQ

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000300007

Palabras clave:

mercado de carnes, consumo de alimentos

Resumen

Estudos sobre o comportamento de mercado de carnes podem gerar parâmetros de interesse para agentes do setor e formuladores de políticas. A definição da elasticidade renda do consumo de frango permite a elaboração de análises prospectivas sobre a demanda potencial desse produto. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo principal estimar as elasticidades-renda do consumo físico de carne de frango. Resultados da Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) de 1987-88 e de 1995-96, publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foram utilizados na análise. As elasticidades foram obtidas por meio do ajustamento de uma poligonal com três segmentos relacionando o logaritmo do consumo físico per capta de carne de frango com o recebimento familiar per capta. Para o ajustamento do modelo foi utilizado o método de Mínimos Quadrados Generalizados. As elasticidades foram obtidas considerando o consumo total, o de carcaça e o de alguns corte individuais de frango. O resultado referente à elasticidade-renda média para consumo total permite classificar o frango como um bem normal. As elasticidades-renda médias obtidas apontam que o peito de frango e a coxa são bens superiores. No que se refere à carcaça (frango abatido na designação do IBGE), foi observado, para o último período, elasticidade-renda média negativa.

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Publicado

2002-09-01

Número

Sección

Applied Economy

Cómo citar

Elasticidade-renda do consumo de frango nas regiões metropolitanas do Brasil . (2002). Scientia Agricola, 59(3), 451-455. https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000300007