Caracterização química de variedades brasileiras de cevada nua, fracionamento da farinha e concentração de proteína
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000600005Palabras clave:
cereais, cevada nua, fracionamento de proteína, peneiramento, composição químicaResumen
Apesar de a cevada nua ser amplamente conhecida por seu potencial nutricional, no Brasil é apenas cultivada em poucas estações experimentais agronômicas. Em relação as variedades brasileiras de cevada nua, não se têm dados sobre a composição química, entretanto instituições de pesquisa têm estudado suas características agronômicas. Os objetivos deste estudo foram apresentar a caracterização química e o efeito no fracionamento da farinha obtida visando à concentração de proteína de seis variedades brasileiras de cevada nua: IAC IBON 214/82, IAC 8612/421, IAC 8501/31, IAC 8501/12, IAPAR 39-Acumaí, e IAC 8501/22. Foram realizadas análises de: cinzas, extrato etéreo, proteína total, amido, fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e beta-glucanas. As frações das farinhas foram obtidas por peneiramento e avaliadas quanto aos teores de proteína bruta, proteína, nitrogênio protéico e não protéico. Houve variação entre as variedades testadas (P < 0,05). As variedades IAC 8501/22, IAC 8501/31 e IAC 8501/12 apresentaram o maior teor de proteína (15,69; 15,25 e 14,94% respectivamente). Foi observada diferença (P < 0,05) quanto ao teor de proteína nas frações de farinha de cada variedade, a qual pode ser atribuída principalmente às características genéticas, uma vez que todas as variedades foram cultivadas sob as mesmas condições ambientais. Após o fracionamento, foi observada concentração, em algumas frações, de no máximo 2% em relação a farinha integral. As variedades brasileiras de cevada nua apresentam potencial para consumo humano bem como para a produção de farinhas enriquecidas com alta proteína.Descargas
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Publicado
2004-12-01
Número
Sección
Food Science and Technology
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Caracterização química de variedades brasileiras de cevada nua, fracionamento da farinha e concentração de proteína . (2004). Scientia Agricola, 61(6), 593-597. https://doi.org/10.1590/S0103-90162004000600005