Eficiência de macrófitas aquáticas no tratamento de efluentes de viveiro de tilápia do Nilo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-90162006000500003Palabras clave:
Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes, Salvinia molesta, aqüicultura, nutrientesResumen
Os efluentes de piscicultura podem aumentar a quantidade de sólidos em suspensão e promover o enriquecimento de nitrogênio e fósforo nos ecossistemas aquáticos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de três espécies de macrófitas aquáticas flutuantes (Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia molesta) no tratamento de efluentes do viveiro de tilápia do Nilo. O efluente foi proveniente de um viveiro com 1000 m² contendo 2000 machos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Os sistemas de tratamento consistiram de 12 taques experimentais, três tanques para cada espécie de macrófita estudada, e três tanques sem plantas (controle). Amostras foram coletadas da água de abastecimento do tanque de tilápia do Nilo (i); do efluente do viveiro com tilápia do Nilo (ii) e dos efluentes tratados pelas macrófitas aquáticas (iii). As seguintes variáveis foram determinadas: turbidez, nitrogênio total, nitrogênio dissolvido, N-amoniacal, N-nitrato, N-nitrito, e fósforo total e fósforo dissolvido. E. crassipes e P. stratiotes foram mais eficientes na remoção de fósforo total (82,0% e 83,3%, respectivamente) e nitrogênio total (46,1% e 43,9%, respectivamente) do que quando comparadas com S. molesta (72,1% de fósforo total e 42,7% de nitrogênio total) e com o controle (50,3% de fósforo total e 22,8% de nitrogênio total). Pode-se concluir que as macrófitas aquáticas, principalmente E. crassipes e P. stratiotes foram eficientes na remoção de nitrogênio e fósforo dos efluentes de criação de tilápia do Nilo. Desta forma, o efluente tratado pode ser utilizado nas próprias atividades de aqüicultura.Descargas
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Publicado
2006-10-01
Número
Sección
Animal Science and Pastures
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Eficiência de macrófitas aquáticas no tratamento de efluentes de viveiro de tilápia do Nilo . (2006). Scientia Agricola, 63(5), 433-438. https://doi.org/10.1590/S0103-90162006000500003