Resistência de populações brasileiras de traça das brássicas a inseticidas

Autores/as

  • Alexandre Conte de Oliveira UFRPE
  • Herbert Álvaro Abreu de Siqueira UFRPE
  • José Vargas de Oliveira UFRPE
  • Jefferson Elias da Silva UFRPE
  • Miguel Michereff Filho Embrapa Hortaliças

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000200004

Palabras clave:

Plutella xylostella, Lepidoptera, controle químico, suscetibilidade

Resumen

Plutella xylostella é uma praga recorrente em brássicas de todo o mundo. No Brasil, normalmente exige grande número de pulverizações de inseticidas, que pode levar à rápida evolução da resistência. Avaliou-se a suscetibilidade de populações brasileiras da traça das crucíferas aos inseticidas abamectina, deltametrina e espinosade. Bioensaios de imersão de folhas foram utilizados para determinar a mortalidade, sendo os dados obtidos após 48 h de exposição aos inseticidas e submetidos à análise de Probit. A população de Bonito-PE apresentou a maior razão de toxicidade (20,2 vezes) para abamectina em relação à população de referência. Os valores de CL50s para deltametrina variaram entre 85,2 - 360,1 mg L-1, demonstrando alta sobrevivência das populações a este inseticida com relação à dose de campo (7,5 mg L-1). Entretanto, as razões de toxicidade das CL50 estimadas foram muito baixas (variando de 2,2 a 4,2 vezes). A maioria das populações apresentou razões de toxicidade para espinosade, variando de 2,3 para 5,1 vezes, embora os valores de CL demonstram alta suscetibilidade delas à dose de campo para espinosade (120 mg L-1). Apenas a população de Bonito PE apresentou resistência a abamectina, enquanto todas as populações de P. xylostella estão resistentes a deltametrina, mas suscetíveis ao espinosade particularmente devido à ausência de pressão de seleção com este nestas áreas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Descargas

Publicado

2011-04-01

Número

Sección

Entomology

Cómo citar

Resistência de populações brasileiras de traça das brássicas a inseticidas . (2011). Scientia Agricola, 68(2), 154-159. https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000200004