Colina e betaína em rações purificadas na nutrição da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

Autores

  • Ivan Vieira Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • José Eurico Possebon Cyrino Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; Departamento de Produção Animal
  • Luiz Edivaldo Pezzato Universidade Estadual Paulista; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; Centro de Aqüicultura da Unesp; Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal, Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162001000400004

Palavras-chave:

ciclídeos, nutrição, fator lipotrófico, lecitina, lipídios hepáticos

Resumo

Problemas metabólicos observados em produções intensivas de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) têm sido relacionados à deficiência de colina nas rações. Com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação dietética da colina na nutrição da espécie, rações purificadas contendo 0; 375; 750; 1.125; 1.500 ou 1.875 mg de cloreto de colina por kg, foram administradas ad libitum por 42 dias a tilápias do Nilo (5,09 ± 0,14 g), estocados em gaiolas de PVC atóxico (volume = 60 L), alojadas em caixas de polipropileno de 1000 L, em ambiente com condições controladas de temperatura e luminosidade, num delineamento experimental em blocos incompletos casualizados, com três parcelas por bloco (n=5). O ganho de peso (GDP) e o índice de conversão alimentar (ICA) de todos os tratamentos foram superiores ao controle. Não foram observadas diferenças para a quantidade de lipídios no fígado e tecido corporal, e sobrevivência (S%). Num segundo experimento, os peixes foram alimentados com rações suplementadas com 1.250 ou 2.500 mg de cloreto de colina por kg; ou 1.000; 2.000 ou 3.000 mg de betaína por kg. Não foram observadas diferenças significativas para S% e acúmulo de lipídeos hepáticos ou corporais; o ICA e GDP dos tratamentos suplementados com colina foram superiores aos dos tratamentos suplementados com betaína, mas não diferiram entre si. Níveis de suplementação superiores a 375 mg de cloreto de colina por kg de alimento melhoram o ICA e o GDP da tilápia do Nilo, mas a betaína não substitui efetivamente a colina em rações para a espécie.

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Publicado

2001-12-01

Edição

Seção

Ciência Animal e Pastagens

Como Citar

Colina e betaína em rações purificadas na nutrição da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) . (2001). Scientia Agricola, 58(4), 675-680. https://doi.org/10.1590/S0103-90162001000400004