Variabilidade isoenzimática de acessos de mandioca de diferentes regiões do Brasil

Autores

  • Betânia Lúcia Rocha Cabral USP; ESALQ
  • Joelson Araújo de Souza USP; ESALQ
  • Akihiko Ando USP; ESALQ; Depto.de Genética
  • Elizabeth Ann Veasey USP; ESALQ; Depto.de Genética
  • Eloisa Maria Ramos Cardoso Embrapa Amazônia Oriental

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000300017

Palavras-chave:

Manihot esculenta, variabilidade genética, banco de germoplasma, isoenzimas

Resumo

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) pertence à família Euphorbiaceae, gênero Manihot, cultivada em todo o país. É a única do gênero utilizada na alimentação. O presente trabalho teve como objetivo o estudo da variabilidade isoenzimática de 200 acessos de mandioca obtidos junto ao banco de germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapa, 3-Bahia, 4-Para, 5-Rondonia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que se apresentavam em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivíduos), e 7- Acessos de origem desconhecida. Os acessos foram também avaliados como um todo. Para a corrida eletroforética, foram utilizadas amostras de folhas jovens em gel de amido a 12%. Foram avaliados oito sistemas isoenzimáticos: glutamato desidrogenase (GTDH), fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), isocitrato desidrogenase (IDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), malato desidrogenase (MDH) e glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH). A análise revelou um loco polimórfico por sistema. O material avaliado apresentou grande variabilidade isoenzimática. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5, a heterozigosidade média observada (10585s1.gif;) variou de 0,381 a 0,615, e o índice de diversidade de 0,479 a 0,559. Observou-se maior variabilidade genética dentro dos grupos do que entre grupos, sugerindo um padrão de distribuição de variabilidade genética semelhante ao esperado para populações naturais de espécies alógamas.

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Publicado

2002-09-01

Edição

Seção

Genética e Melhoramento de Planta

Como Citar

Variabilidade isoenzimática de acessos de mandioca de diferentes regiões do Brasil . (2002). Scientia Agricola, 59(3), 521-527. https://doi.org/10.1590/S0103-90162002000300017