Quantidades e formas de proteína dietética para vacas em lactação

Autores

  • Hugo Imaizumi USP; ESALQ; Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens
  • Flávio Augusto Portela Santos USP; ESALQ; Depto. de Zootecnia
  • Carla Maris Machado Bittar USP; ESALQ; Depto. de Zootecnia
  • Paulo Sérgio Correia USP; ESALQ; Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens
  • Júnio César Martinez USP; ESALQ; Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162010000100003

Palavras-chave:

farelo de algodão, farelo de soja, fontes de proteína, proteína degradável no rúmen, proteína metabolizável

Resumo

O fornecimento de dietas com maior teor de proteína para aumentar o fluxo de aminoácidos para o intestino pode aumentar o desempenho lactacional. Compararam-se dietas para vacas em lactação contendo 16% de proteína bruta (PB), adequada em proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína metabolizável (PM) (NRC, 2001) com dietas com maiores teores de PB (17,5%) . Quarenta e duas vacas (27 primíparas e 15 multíparas, com 172 dias em lactação) foram utilizadas em um delineamento do tipo Quadrado Latino 3 ´ 3, com 14 repetições. A dieta controle continha 16% de PB e era adequada em PDR e PM de acordo com o NRC (2001). O teor de PB das dietas foi aumentado para 17,5% através do aumento no fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) para aumentar a PM, ou uréia (U-17,5) para aumentar a PDR. O experimento teve duração de 60 dias com três subperíodos. Os animais foram alimentados em grupo com ração completa e ordenhados duas vezes ao dia. O consumo de matéria seca foi maior para a dieta U-17,5 (p < 0,15) do que para a dieta controle. A produção de leite (p < 0,01) e de leite corrigido para gordura 3,5% (LCG-3,5%) (p < 0,05) foram aumentadas com o maior fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) mas não pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5). O teor e a produção de gordura do leite não foram afetados (p >; 0,05) pelos tratamentos. O teor de proteína foi reduzido (p < 0,01) pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5); enquanto maior produção de proteína do leite (p < 0,01) foi observada para o tratamento SBCS-17,5. Para vacas produzindo em torno de 29 kg d-1, aumentar o teor de PB para 17,5%, por meio do maior fornecimento de farelo de soja e de algodão, acima das recomendações do NRC (2001) para PDR e PM, resultou em aumentos na produção de leite, leite corrigido para gordura e de proteína do leite.

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Publicado

2010-02-01

Edição

Seção

Ciência Animal e Pastagens

Como Citar

Quantidades e formas de proteína dietética para vacas em lactação . (2010). Scientia Agricola, 67(1), 16-22. https://doi.org/10.1590/S0103-90162010000100003