“Correr riscos” é o que quer o público da nova geração
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i1p222-232Palavras-chave:
Crise, Ficcional, Real, Público, Dramaturgia.Resumo
O artigo lança uma reflexão sobre o texto de Fischer-Lichte Realidade e ficção no teatro contemporâneo e o teatro na América do Sul. A experiência de crise causada por esse movimento desarmou o teatro do realismo psicológico e ficcional, propondo uma ruptura através do real manifestado pelo corpo fenomenal do ator em cena. Essa dicotomia será relacionada com o fato do público da nova geração estar em crise, como apontou Ruth Manus em um artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo. Ela afirma que os jovens de hoje (já inseridos no mercado de trabalho) fazem parte da geração que deseja correr riscos. Eles abandonam seus empregos formais e buscam novos padrões de sucesso baseados em uma vida simples, o que confronta com o futuro que seus pais querem para eles. Neste artigo abordo como a tensão artista e espectador reflete essa crise.
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