“Correr riscos” é o que quer o público da nova geração

Autores

  • Giselle Alves Freire Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i1p222-232

Palavras-chave:

Crise, Ficcional, Real, Público, Dramaturgia.

Resumo

O artigo lança uma reflexão sobre o texto de Fischer-Lichte Realidade e ficção no teatro contemporâneo e o teatro na América do Sul. A experiência de crise causada por esse movimento desarmou o teatro do realismo psicológico e ficcional, propondo uma ruptura através do real manifestado pelo corpo fenomenal do ator em cena. Essa dicotomia será relacionada com o fato do público da nova geração estar em crise, como apontou Ruth Manus em um artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo. Ela afirma que os jovens de hoje (já inseridos no mercado de trabalho) fazem parte da geração que deseja correr riscos. Eles abandonam seus empregos formais e buscam novos padrões de sucesso baseados em uma vida simples, o que confronta com o futuro que seus pais querem para eles. Neste artigo abordo como a tensão artista e espectador reflete essa crise.

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Biografia do Autor

  • Giselle Alves Freire, Universidade de São Paulo (USP)
    Mestranda em estudos da tradução da FFLCH-USP.

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Publicado

2017-07-17

Edição

Seção

EM PAUTA

Como Citar

Freire, G. A. (2017). “Correr riscos” é o que quer o público da nova geração. Sala Preta, 17(1), 231-241. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i1p222-232