KIMVN teatro documental
a cena como lugar de resistência
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p178-191Palavras-chave:
Sujeitos Andinos, Mapuche, Teatro Documental, Dramaturgias AusentesResumo
Neste artigo são apresentadas reflexões sobre o KIMVN, companhia multidisciplinária e autônoma que, no Chile, se dedica a processos criativos atravessados por questões políticas e históricas relacionadas ao passado e ao presente dos Mapuche. A partir de uma análise de Ñuke: una mirada íntima hacia la resistencia Mapuche (2016), ressalta-se a relação de sua dramaturgia com o espaço – a Ruka, a fim de demonstrar que se trata de uma estética que responde às radicalizações políticas permantemente direcionadas contra a sobrevivência e os modos de existência dos Mapuche. O quadro teórico constitui-se por estudos sobre o teatro chileno, ressaltando-se trabalhos sobre a representação de indígenas, bibliografias sobre a história dos Mapuche e escritos de Paula González Seguel (2018), gestora e diretora do KIMVN.
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