Meditações de uma crítica missionária

Autores

  • Valmir Jesus dos Santos Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i2p241-258

Palavras-chave:

Teatro, Crítica teatral, Mariangela Alves de Lima, Teatro Oficina

Resumo

O artigo coteja a primeira e a última crítica de Mariangela Alves de Lima escritas a partir de espetáculos do Teatro Oficina Uzyna Uzona, Gracias, señor, de 1972, e Macumba antropófaga urbana de SamPã, de 2011. Aponta especificidades acerca dos procedimentos estéticos e das ideias do ofício praticado durante 39 anos no jornal O Estado de S. Paulo, em que ocupou a função de seu professor, Sábato Magaldi. A análise continuada das fases do grupo dirigido por José Celso Martinez Corrêa imprimiu perspectiva histórica desde o pior momento da ditadura civilmilitar, passando por redemocratização, implantação da moeda oficial vigente e governos à esquerda do espectro político.

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Biografia do Autor

  • Valmir Jesus dos Santos, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

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Publicado

2020-12-20

Edição

Seção

O OFICINA PELA CRÍTICA

Como Citar

Santos, V. J. dos. (2020). Meditações de uma crítica missionária. Sala Preta, 20(2), 241-258. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i2p241-258